* A algum tempo venho acompanhando a trajétoria desse poeta/jornalista Saulo Sisnando. Com seu jogo de palavras e sua Maria Eduarda, acabo me perdendo em outra dimensão da qual (não sei se é exatamente esse o seu objetivo) e prazeroso ir.
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Oh, grande e maravilhoso cu,
Você parece tão frágil, mas é forte como exu
Não teme nada, nem mesmo vara de bambu
E só se deixa ver quando está inteiramente nu
Oh, sábio bicho cor de urubu,
Quem é inteligente adora meter no cu
Quem não é: mete acento agudo no u!
Cu doce eu não agüento
Prefiro daqueles que agüentam até jumento
Nem Mario de Andrade, nem Oswald, nem Pagu
É antropofagia mesmo, chuchu
Só pelo simples prazer de tomar no cu
Oh, meu enrugado cu,
Sei que adora de dar de ladinho
Devargarinho
Com pau durinho.
Nunca pra pau fininho,
Nem tortinho
Nem pequininho
Sei... e como sei... que gosta de cacetão,
Te Arrombando tanto, oh cuzão
Ate que nem consigo sentar direito no banco do buzão
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Saulo Sisnando
com participação de Carlos Vera Cruz, Ives Nelson e Kiara Guedes
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