31 de março de 2010

Teatro em aula: Espaço em risco

A cada experiência vivida naquele espaço, a turma se configura mais homogênea, cada um/a mostrando suas qualidades e defeitos “tudo é um processo” diz o educador.

Ficamos espalhados pelo espaço sem perde o contato com o companheiro/a, os exercícios de hoje iriam depender da compreensão, da gentileza, do cuidar do outro. Sendo mas objetivo; o saber cuidar do corpo do ser humano.
Em alguns pontos foi complicado, pois, no cotidiano o que percebo é a falta de sensibilidade de nós nos deixarmos se permitir, no sentido de uma produção acolhedora e não de uma produção individualista. Para que isso aconteça é preciso deixar o outro adentrar no espaço que criamos ao nosso redor ( espaço invisível) como uma forma de proteção, para repelir tudo que acreditamos ser perigoso.
Essa chuva de jogos/exercícios mostrou como acabar com essa desconfiança (aos poucos cada um/a irá se permitindo, e criar uma forma de proteção mais coletiva), mostrando os comportamentos habituais rotineiros/gostos e principalmente praticar a troca de AMOR e CARINHO pelo próximo.

Ps: Relato da aula de iniciação teatral do dia 29 de março de 2010.

Processo Seletivo: CS

Angústia; substantivo feminino que no dicionário quer dizer: Grande ansiedade ou aflição, ânsia, agonia, sofrimento, atribulação. Não à melhor definição para o que estou sentido durante essa semana.


Estou a uma semana e meia passando por um processo seletivo do curso de comunicação social ofertado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que todo ano na cidade de Belém-PA, dão inicio ao curso que tem duração de um ano, com qualificação na área técnica de Rádio e TV, sendo que, nos anos anteriores a dinâmica do curso também agregava a área de impresso/Jornal, e que nesse ano estar trabalhando com um número de 25 vagas. Para que o/a jovens seja aprovada é preciso que o mesmo passe por dois processos de seleção; uma redação.E se for aprovado/a, você retorna e é entrevistado. A priori não estava com essa ânsia, pois, me mantive confiante na redação – que cá pra nós não é nenhum bicho de sete cabeças, e igualmente comum a todas por ai... as mesmas regras.
O resultado veio como uma boa nova, trazendo a alegria não só para mim, mais para dúzias de outras pessoas.
Veio o segundo momento da qual temia. -Na verdade estou tentando compreender o porquê dessa ansiedade, justamente num processo que pensei julgar fácil; e não foi! Já que o pior já havia passado. !!
A hora ia passando e cada vez mais meu corpo ficava descontrolado de forma tensa como se estive a beira de um precipício preste a me lançar sem eu querer!
E lá fui...naquela sala demasiadamente composta por vários livros com uma infinidades de cores e tamanho...e com a benção de nosso Senhor tudo há de dar certo. Tava estampado em minha cara a materialização da ansiedade, é como se ela ganha-se vida em mim.
Depois desse momento que a priori julguei ser o mais “fácil”, eu mesmo fiz complicado.

29 de março de 2010

São Eustácio. Há ele se dedica à adversidades.

É um lendário mártir e santo cristão, que alegadamente terá vivido no final do século I e inícios do século II da nossa Era.

Antes da sua conversão ao Cristianismo, Eustáquio era um general romano de nome Plácido (latim: PLACIDVS) ao serviço do imperador Trajano. Enquanto caçava nas proximidades de Roma, Plácido teve uma visão de Jesus entre os anjos. Acto contínuo, converteu-se, fez-se baptizar a si e à sua família, e mudou o seu nome para o grego Eustachion (com o significado de «boa fortuna»).
Uma série de calamidades abateram-se sobre o recém-convertido e a sua família, para testar a sua fé: foi roubado, a sua esposa raptada pelo capitão do navio onde seguia, e por fim, ao atravessar um rio, os seus dois filhos foram levados, um por um lobo, outro por um leão. Tal como Job, Eustáquio lamentou-se, mas não vacilou nem perdeu a fé.
Acabaria por recuperar o seu prestígio, cargos, e reunir a família; porém, quando demonstrou a sua nova fé ao recusar-se a fazer um sacrifício pagão, o imperador Adriano condenou Eustáquio, a esposa e os filhos à morte, ordenando que fossem cozinhados vivos dentro de uma estátua em forma de boi ou touro, no ano de 118.
A história tornou-se popular graças à Legenda Áurea de Jacopo de Voragine (c. 1260) e Eustáquio tornou-se santo patrono dos caçadores, sendo também invocado em tempos de adversidade; foi incluído entre os catorze santos auxiliares.
Tal como muitos outros santos, há poucas provas da existência de Eustáquio; alguns elementos da sua história estão, de resto, presentes nas vidas de outros santos (como São Huberto).
Era festejado pela Igreja Católica no dia 20 de Setembro, mas a Igreja deixou de observar esta data desde que, em 1969, o Papa Paulo VI removeu do calendário litúrgico inúmeros santos que careciam de documentação histórica conveniente.

27 de março de 2010

Teatro em aula. A confiança faz jus aqueles que se deixam ser confiados.

A turma já bem uniforme depois de duas semanas.

-Sei que parece ser muito cedo para afirma!
Muitos já se encontraram, outros estão no caminho.
Rolou um barulho descomunal que me deixou desnorteado nos primeiros minutos. Com o passar foram se organizando na tradicional roda, com uma diferença! Havia pessoas novas das quais vieram de longe: Itaituba. –há saudades da Jéssica!!!
Tudo através de um intercâmbio cultural (vou conhecê-los melhor para me ponderar melhor sobre esse intercâmbio) que durará pelos três próximos meses. Até lá haverá transformações inesquecíveis.
Tive uma sensação nova dessa vez.
Andar seguindo alguém! Confesso que é estranho só se locomover quando o/a outro/a quer, e vice-versa. Ou andar de olhos fechados deixando ser levando pelo companheiro/a.
Há! Tudo isso sem poder manter um contato verbal, coisa que particularmente não estou acostumando e que na ocasião me permitir. Foi a maneira encontrada de conhecer melhor tudo o que não se ver e ver.
Outras sensações rolavam naquele porão. – Quem tiver a oportunidade de vivenciar/participar nem que seja uma única vez de uma oficina de teatro, não perca!
Só de pensar que podemos transmitir o que queremos/pensamos através do corpo, sem usar nenhuma forma de sons,palavras...? E percebi (em partes) como é olhar o espaço sem realmente estar olhando! Tente fechar os olhos e sair correndo (com a ajuda de uma pessoa que julgue ser de sua confiança) numa praia ou em qualquer lugar que deseje e sinta as sensações do corpo.
Resumindo: A confiança faz jus aqueles que se deixam ser confiados.

Ps: Relato da aula de iniciação teatral do dia 24 de março de 2010.

VER-O-PESO. 383 Anos!

O ver-o-peso construído em 1625, recebi este nome. Porque naquele local era obrigatório ver o peso das mercadorias que saíam ou chegavam à Amazônia. A fim de serem cobradas os devidos impostos. É o mais antigo mercado de ferro e foi trazido da Inglaterra para ser montado às margens da Baía do Guajará no porto de Peri. Com 26.500m² é a maior feira livre da América Latina, obrigando duas mil barracas e camelôs (quem vai a feira pode ter uma noção dá dimensão e das infinidades de barracas...chego a ter expressão de ser bem mais de duas mil) que vendem peixes, hortifrutigranjeiros, ervas medicinais, artesanatos, artigos variados...numa composição de cores, cheiros, e sabores.


O complexo reúne uma feira e dois mercados (sendo um deles de peixe), a praça do relógio, a escadinha do cães do porto e a praça dos pescadores.



VIVA AOS SEUS 383 ANOS!

Dia mundial do Teatro e do Circo!

Teatro: Espetáculo Teatro: Texto
Teatro: Lugar de acontecimentos importantes

Cômicos ou trágicos?!

Teatro: Lugar em que assistimos a uma cerca distância como expectadores paralisados.
A platéia: Bravo, bravo, bravíssimo
Teatro: Ações repetitivas da vida cotidiana; Deitamos,acordamos,levantamos, escovamos os dentes e haja a sair falando...
Conta a história que os gregos entendiam o teatro como um elemento curativo da alma. Para doenças como a falta de emoções,a falta de compaixão, as perversões sociais, a falta de amor.
Os médicos receitavam ir ao teatro junto com as porções.
Teatro: A cura para o corpo e a alma, espaço para trazer a arte que está dentro de nós.
A ação instigante de quebrar as barreiras da timidez.
A alegria contagiante e boa, a flor-ação da sensibilidade,do despertar humano, a super-ação de medos e através do teatro reafirmamos: A superação da violência e a selvageria, a possibilidade de superar a si mesmo, e fazer um show.
Tirando a bunda da cadeira e percebendo que a mudança acontece em mim.
Teatro: Ato perigoso e sincronizado que mexe com emoções para superar: A banalização da vida, a reprodução de humanos em série, a mercantilização das idéias e do imaginário, a destruição do ser humano por si mesmo.
Com o teatro: Celebramos a vida, dançamos o movimento, cantamos o amor,cuidamos do planeta...transformando o palco e aplatéia em uma unidade.


Que hoje seja um dia cheio de emoções a todos e todas que vivem a experiência de não temer o ridículo.

Vida longa ao teatro e aos que vivem/sobrevivem do circo como uma forma de vida.

PS: Eu que nesses últimos meses estou apredendo/conhecendo a cada dia, um pouco mais dessa arte.

Texto: Adaptado de uma manisfestação teatral que apresentei em Abril de 2008. (Luziânia-GO).

26 de março de 2010

Parabéns ao Cacau

Theobroma Cacao, que em grego significa "alimento dos deuses", é o nome científico do cacaueiro, espécie nativa da floresta tropical úmida americana, que teve sua origem, provavelmente, nas nascentes dos rios Amazonas e Orenoco, depois ultrapassou os Andes, atingindo Venezuela, Colômbia, Equador, países da América Central, México e também o Brasil, ao longo do rio Amazonas. O cacaueiro foi introduzido na Bahia, em 1746, pelo colono francês Luís Frederico Warneaux, que trouxe as sementes do Pará. Atualmente, a Bahia é o maior produtor nacional de cacau, atendendo os mercados interno e externo.

A origem do cacau é contada pelos povos pré-colombianos. O deus asteca dos ventos gelados e da lua prateada, Quetzalcóatl, ofereceu aos seres humanos um presente: sementes de um fruto mágico, que era capaz de repor a energia das pessoas, aliviando o cansaço. Quetzalcóalt foi aos campos luminosos do Reino dos Filhos do Sol e roubou as sementes da árvore sagrada, o cacaueiro.

Os primeiros a cultivarem a árvore foram os sacerdotes astecas. Os frutos estavam intimamente ligados à religiosidade, devido à lenda. Das favas desses frutos, os astecas produziam uma bebida amarga que, segundo a crença, possuía "poderes especiais" e só podia ser tomada em taças de ouro.
O conquistador espanhol Fernando Cortés, quando chegou ao México em 1519, teve contato com a bebida dos astecas. Em carta ao rei Carlos V, Cortés relatou as propriedades energéticas da maravilhosa bebida: bastava uma taça daquele precioso líquido para que a pessoa recuperasse a energia perdida em um dia de caminhada, sem necessidade de qualquer outro alimento. Cortés afirmou que o imperador dos astecas, Montezuma, nunca se servia da bebida sagrada na mesma taça de ouro. Mais do que uma demonstração de riqueza, tal prática provava a enorme reverência que os astecas tinham pela bebida.
Da amarga bebida dos astecas ao delicioso chocolate apreciado nos dias de hoje, o cacau teve uma trajetória bastante singular. O gosto amargo da bebida não agradava aos europeus que, aos poucos, foram adicionando especiarias, açúcar e outros condimentos. A partir daí, a bebida, tomada quente, conquistou todas as cortes européias e se tornou privilégio das elites. Logo depois, o cacau passou a ser processado em tabletes, que eram facilmente transformados em bebida.
A Espanha detinha praticamente toda a produção de cacau e chocolate quando, em 1778, estes passaram a ser industrializados nos Estados Unidos e na Holanda. O holandês Van Houten foi pioneiro na indústria de chocolate em seu país e, segundo alguns estudiosos, produziu os primeiros ovos de chocolate consumidos na Páscoa.

Há São Bráulio


Hoje o dia é dedicado á São Bráulio (para os Católicos apóstolicos romanos) o incentivador da cultura.Que ele possar estar não só nesse dia, mais em todos, estar ajudando a elevancar os estudos culturais desse planeta.

Conheça sua história e Oração.

*
São Bráulio nasceu na Espanha, por volta de 585.

Vinha de família religiosa e teve dois irmãos também com vocação religiosa. Um deles foi bispo de Saragoça, e a irmã, abadessa. Estudou em Servilha, teve como mestre e grande amigo Santo Isidoro, que era bastante reconhecido por sua sabedoria.
Ao morrer o irmão, foi nomeado bispo em seu lugar. Participou do quarto, quinto e sexto concílios de Toledo. Sua primeira preocupação foi com a cultura, incentivou os estudos e formou bibliotecas.
Morreu provavelmente aos 66 anos.

Oração.

Senhor, nós vos pedimos, pela intercessão de São Bráulio, por nosso País e seu desenvolvimento cultural. Para que os governantes incentivem os estudos, abram escolas, bibliotecas, de maneira que todos tenham oportunidade de instrução e formação. Rogamos, de maneira especial, pelas crianças e jovens carentes, para que toda a população unida crie para eles novas oportunidades de vida. Amém

São Bráulio, rogai por nós.

Foto: coisasdedeus.zip.net

25 de março de 2010

A marcha!

Me espanto
Com quem não se espanta
Eu não gosto de gente
Que não gosta de gente
(mas)
Ás vezes sinto imensa vontade
De não mais ver
Nem mais vezes
Mais ninguém
O bosque espera refém
Cercado por pedras, por bípedes
A serpente tira a pele nos outdoors
Tira a pele nos outdoors a serpente
(João, o sinal da rua não explica
O sinal não explica tua sede
João, as laranjas não matam
As laranjas não matam tua sede)

A marcha: é a letra de uma música de uma das melhores bandas (minha opinião) do cenário Rock Paraense.
*Cravo Carbono.
Composição:(Lázaro Magalhães, Bruno Rabelo, Pio Lobato)

Foto: Elenilda Freitas

Danças Circulares Sagradas:Revelando e Celebrando a Po-Ética da Diversidade.

Foto: (Roda no I Auto do Servidor - EGPA)

Uma proposta transdisciplinar-holística de Cultura, ComunicAção, ArtEducAção e Saúde focada na Diversidade Criativa dos Povos como instrumento de TransFormAção - individual e social, rumo a uma Cultura de Paz;
Um convite à formação de pessoas mais sensíveis, humanas e colaborativas, comprometidas e co-criadoras de atitudes e valores em prol da Vida.
Buscando a conexão e a expressão da Inteireza Humana, trabalharemos diversas Danças de Roda Tradicionais e Circulares dos Povos, em seus aspectos identitário, lúdico, ético, estético e mito poético/sagrado, junto a outras linguagens artísticas-culturais

24 de março de 2010

O Dragão de Trou Balligan

A história a seguir foi retirada do livro; "Jogos para atores e não atores" de autoria de Augusto Boal(1931/2008)que atualmente estar sendo a leitura dos meus dias tempestuosos, e recomendo...!

*
**
***
Conta-se que na Normandia, França, havia na Idade Média uma princesa belíssima, riquíssima herdeira de um povoado chamado Trou Balligan. Ali vivia também um dragão feroz e malvado, que devorava os jovens e, sobretudo, as jovens mais bonitas. A juventude de Trou Balligan corria o risco de desaparecer completamente, quando se soube que o dragão havia proposto um pacto: Se a princesa concordasse em se entregar, ela própria, à voracidade dragonina, ele abandonaria o feudo, indo espalhar seu terror em outras regiões do país. Ao tomar conhecimento dessa proposta indecorosa, a princesa, querendo salvar seus súditos, aceitou, magnânima, o sacrifício da sua vida: seria devorada pelo dragão. Seus súditos, comovidos, recusaram a oferta, porém a princesa, numa bela noite chuvosa, decidiu-se a agir sozinha e salvar o seu povo, e foi a caverna da besta, entregar-se de livre vontade.


O dragão, feliz, veio recebê-la à porta, como convinha a uma princesa, sobretudo esta, tão digna e generosa.

Antes de devorá-la, o famélico monstro pediu-se que se despisse, pois tinha medo de se engasgar com tantas sedas, brincos, colares, e ouropéis. Quando a viu completamente nua, seus olhos saltaram literalmente de suas órbitas, tão esplendorosamente bela era a jovem. Corpo perfeito, e ele ficou momentaneamente cego com os globos oculares pendurados pelos nervos óticos, como os olhos de caranguejos. Considerando-se que um dos maiores prazeres da gastronomia consiste precisamente em se admirar o prato antes de comê-lo, o dragão decidiu adiar a refeição até que seus olhos retornassem (se é que isso seria possível) aos seus devidos lugares. Soube-se então, no povoado, do gesto heróico da bela e estóica princesa, e os camponeses, seus súditos, decidiram salvá-la.

23 de março de 2010

Teatro em aula. O inicio.

Um circulo de reconhecimento, a minha mão direita sobre a esquerda do companheiro da minha direita e sucessivamente com a mão esquerda o mesmo gesto. Um abrir de circulo maior e as mãos foram soltas.
Assim foram os contatos iniciais da aula de Iniciação teatral do qual estou vivenciando no Instituto Universidade Popular (Lugar do curso), já em andamento...
Será sempre assim, todas as segundas e quartas-feiras até o fim desse ano. Com o passar do tempo vou relatando as minhas experiências individuais e coletivas, expectativas, mudanças... diante do grupo que estar se formando. É um embrião em desenvolvimento.
Até o final (espero poder ter forças para chegar até o fim) há de gerar um filho( figurado) entre nós.

Ps: Relato da aula de iniciação teatral do dia 22 de março de 2010.

Rafael.


Nem tive tempo de publicar a minha singela homenagem ao Rafael –meu primo. No dia certo de seu aniversário, 20 de março.


Ele que a um mês e meio finalmente teve a oportunidade de conhecer sua cidade que nasceu.Pois, fora muito criança levando por sua família que se configura por pessoas adoradas por mim. Ressalto minha grande admiração por sua mãe, que a tenho como a minha também.

Em meados do mês de abril do ano passado, pude em uma rápida ocasião, encontrá-los na atual cidade onde residem. A capital do país. Uma alegria inquestionável tomou conta de mim.

Foi rápido tenho que admitir, mais o suficiente!

Hoje depois de sua vinda, sinto uma saudade! Não só dele, mais de sua mãe igualmente. Ficando na lembrança cada momento que vivenciamos: As emoções, as aventuras, o sorriso inconfundível que se estampou em seu rosto, por cada espaço que passou por aqui. Ele que na ocasião digo: Nunca em seus 17 anos de vida, nunca havia visto ou sequer tomando um gracioso banho de água de praia, e mais: Água de praia doce! Só aqui mesmo...

Fiz esse relato para te dedicar... nessa data querida, no auge dos seus 18 anos que agora você pode voltar, para curtir as festas que tanto almejou enquanto esteve aqui e que não pode ir.

Volte sempre

20 de março de 2010

O Hermeneuta e seu Desobjeto!

O menino que era esquerdo viu no meio do quintal um pente. O pente estava próximo de não ser mais um pente. Estava mais perto de ser uma folha dentada. Dentada um tanto que já se havia incluído no chão que nem uma pedra, um caramujo, um sapo. Era alguma coisa nova o pente. O chão teria comido logo um pouco de seus dentes. Camadas de areia e formigas roeram seu organismo. Se é que um pente tem organismo. O fato é que o pente estava sem costela (...) perdera sua personalidade. Estava encostado nas raízes de uma árvore e não servia mais nem pra pentear macaco. O menino que era esquerdo e tinha cacoete pra poeta, justamente ele enxergava o pente naquele estado terminal. E o menino deu pra imaginar que o pente, naquele estado, já estaria incorporado á natureza como um rio, um osso, um lagarto. Eu acho que as árvores colaboravam na solidão daquele pente.

Fábula contada do livro: Encontros e Caminhos ,V.1.

Assim ele falou: Zaratustra!

- Hoje quero fazer uma indicação de leitura. Diante de alguns títulos literários que hoje compõem meu pequeno-grande acervo, tenho em mãos (graças à um amigo que com grande apreço me presentiou) esse livro: "Assim Falava Zaratustra" que conta a história de um messias!

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Após anos de meditação em sua caverna no alto da montanha, na companhia de seus amigos - a águia e a serpente, Zaratustra determinou-se a descer. Era tempo de comunicar aos homens a chegada do novo messias, o Übermensch - O super-homem.


Nietzsche teria se inspirado na fantástica personalidade de Zaratustra ou Zoroastro, fundador do zoroastrismo, a religião persa, ara compor sua obra. Historicamente,Zaratustra viveu por volta de 600 a.c, e pregou a existência do Bem e do Mal como distintos e antagônicos. Nesta época acreditava-se que um mesmo deus tinha poder sobre ambos.

Filho de um pastor luterano, mas ateu assumido, o pensador alemão transforma em personagem o carismático líder religioso do passado para transmitir sua mensagem carregada e parábolas, simbolismos e imagens litúrgicas e lugares sagrados.

Zaratustra, o cristo da elite, prega o evangelho do super-homem e anuncia o novo tempo, a era do Deus morto – dass Gott tot ist”, na qual o Homem se apressará em assumir o poder total , mas terá de arcar com todas as conseqüências morais e éticas de um mundo sem Deus. O objetivo de Zaratustra é influenciar uma parcela especifica da humanidade, os höheren Menschen - Homens superiores,ignorados por cristo. Tudo o que o cristianismo censurara - o orgulho, o egoísmo , a riqueza, a vontade de poder, a sensualidade e a nobreza de espírito – deverá voltar a modelar e inspirar a humanidade. A resignação, a docilidade e o servilismo serão sucedidos pela ação, pela inconformidade e pelo domínio. O lamento do resignado cederá lugar ao grito do forte.

Se Cristo proferiu o Sermão da Montanha para os pobres de espírito, Zaratustra lança o Evangelho dos fortes, o tônico para fortalecer os destemidos. Seu sermão não é para todos, é para poucos escolhidos.

(Friedrich Nietzsche )

19 de março de 2010

Dia de São José. Abençõe nossas famílias

No dia 19 de março celebramos a solenidade de São José, Esposo de Maria (cf. Mt 1, 24; Lc 1, 27).
A Escritura nos indica como "pai" de Jesus (cf. Lc 2, 27.33.41.43 e 48), pronto para realizar os desígnios divinos, mesmo quando fogem à compreensão humana. Foi a ele, "filho de David" (Mt 1, 20; Lc 1, 27), que Deus confiou a guarda do Verbo eterno feito homem, por obra do Espírito Santo, no seio da Virgem Maria.

Na oficina de interpretação (D5):Ultimo dia.

Foi o ultimo dia! No ar pairava um cheiro de saudade, os participantes de alguma forma me passou um certo sentimento de; há eu não quero que esse momento termine? Será que por esse motivo acabou gerando um atraso descomunal? Pode ter sido também ansiedade de alguns, pois, haveríamos de nos apresentar naquele dia.

Mas metodologicamente falado, para quem quer entrar na área das artes ( teatralidade) não pode pensar dessa forma.
A educadora olhava preocupada já que tínhamos que passar os ensaios para que saísse tudo certo. Ao poucos foram chegando e se agregando ao grupo que já se aquecia nos movimentos de praxe.
- Diga sim, diga não! Pega a mão esquerda e eleva acima da cabeça como se almeja-se pegar algum objeto ilusório. Agora com a direita! Desde, (descíamos até aonde cada corpo com as suas limitações permitiam) a educadora com sua voz suave nos dizia. Eu envolvido num gesto solidário, compartilhei com os amigos que ali fiz, cada movimento. Amigos esses que já viam de algum tempo compartilhando essas sensações, era tudo novo, nada é igual!
Fiquei ali me avaliando o quanto cresci nesses dias. Quero dizer: Não era um crescimento por fora e sim por dentro, algo de novo me rondava era como se você estive-se aprendendo a andar,aprendendo a descobrir os movimentos que o corpo pode fazer e que nunca havia percebido. Que legal!!!
Nós apresentamos para um público bem pequeno cerca de seis pessoas que gentilmente compareceram para prestigiar o resultado. Minutos antes estava apreensivo um sentimento de insegurança estava em minha orbita.
Confiei naqueles que durante a semana me ajudaram tanto, tenho certeza que nem perceberam a dimensão dessa ajuda! Naquele momento fui lançado.
Aplausos, aplausos... de auditório ouvi.
Sorrisos
Suor e uma baita sensação de dever cumprido. Ufaa...
Fizemos um circulo à nos olhar... agradeci e um diário foi passando de mão em mão para anotar as identidades de cada um/a.

Na oficina de interpretação (D4): Fui ao encontro!

Foram passos apressados como se estivessem correndo, mais não estavam! As dores menos intensas. Já havia uma leve aceitação de meu corpo perante ela. Mas o abraço continuava a relutar.


Cheguei e avistei a educadora com um sorriso solista me recebeu. Era uma característica explicita dela, não demonstrava esforço ao gesticular esse gesto, era como uma folha ao se soltar de seu galho.

- Disse a ela: não poderei ficar hoje! Tenho um lindo encontro e não poderia perde. Seria ao vivo e a cores numa transparência que nunca mais iria esquecer!

A educadora continuando em seu gesto... me surpreendeu.

E fui...!

18 de março de 2010

Na oficina de interpretação(D3): Espelho,Figuras e Corpo Quente.

Figuras foram levadas com o solicitado pela educadora.O que iriam ser feitas com elas? O que nos aguardavam? Será que eu poderia colocar em prática?
Fiquei me perguntando por alguns minutos antes do momento inicial de mais um dia. - Que cá...já estar tendo um significa bem expressivo em mim!
O momento se deu início e mais uma vez lá estavamos à nos aquecermos. Nesse instante olhei para o lado é fiz um comentário para Aline: - Meu corpo já estar no automático! Depois que se acostuma você senti a necessidade de exercitar seus músculos, é como se eles gritassem!
Rolou um espelho!
É engraçado que nunca parei para observar com detalhes como fica a feição da face na frente dele. Não era qualquer espelh, era um espelho feito por outras pessoas onde tinhamos que reproduzir o que a mesma executava.Foram caras e bocas literalmente.
Através do espelho pude vê o quanto sou frágil,pois, deixo muitas oportunidades que não deveria! Se ao menos andance com um espelho, talvez ele me mostra-se a ter um olhar mais detalhista dos acontecimentos. Já imaginou as pessoas andando por ai com uma espécie de espelho mágico? Aff ^^! Como seria?
-De certo modo foi até bom passar por essa vivência.
Caiu uma chuva, estava quente, todos ali estavam quentes. Tivemos que sair correndo.

Licença para te amar para sempre

Eu te amo para sempre
Até amanhã ao meio-dia
Eu te amo para sempre
Enquanto durar a eternidade
Mas agora , não
Eu te amo para sempre
Mesmo sem poesia
Eu te amo para sempre
Mas com camisinha
Eu te amo para sempre
Como uma redação escolar
Eu te amo para sempre
Nunca, jamais, talvez
Eu te amo para sempre
Ou para todo o sempre?
Mesmo sabendo que o nada é para sempre
Eu te amo para sempre -  Viva!
Eu te amo para sempre
Teus seios
Eu te amo para sempre
Enquanto você me beija
Eu te amo para sempre
Mesmo que seja Mentira.

Texto poético: Nickolas Behr

16 de março de 2010

Declaro

Nessa ultima semana tive a oportunidade de encontrar um velho amigo, que com seu velho jeito só para não perde o velho costume, me contou uma história.

Essa história de fato havia acontecido?
Fiquei olhando para ele com as lembranças da velha infância –minha e dele-! Da qual ele já não se recordava. Como era bom andar pelos caminhos diversos e olhar que são tantos! Ah tive um leve acesso de tosse ao lembra de com foi difícil passar pelo que passou o amigo da velha história a me contar.
Já estava incomodado com a situação, pois, ele não parava de chorar. Choro esse que subitamente acabou afixado por todos que estavam naquele lugar. Era um lugar diferente onde todos poderiam ficar bem a vontade, desde, que não infligi-se as leis estabelecidas pelo lugar. De súbito fiquei admirado, demasiadamente impressionado! Pela proporção da história da qual meu velho amigo estava á contar.
Passou a tarde inteira ali tentado ligar. Ficou ali procurando cartazes para lhe comunicar que seus pés estavam cansados. Que o seu amor era como um grito que rasga a garganta a procura de alguém que a escuta-se, sem lhe criticar, sem lhe fazer algum tipo de julgamento.
Meu amigo eu lhe disse: Ainda bem que você vive comigo, pois, se não como seria a minha vida?
Naqueles dias frios onde ficamos ali abraçados...silenciado o silêncio! Seu rosto sendo capaz de expressar seus mais profundos sentimentos diante de nós dois. Ah odeio você!

Na oficina de interpretação(D2):Observando o corpo.

Meu corpo estar cansado. Foi difícil cada movimento desse dia. Movimento que me levam a pensar o quanto deixei vários gestos simples a executar.

Era como uma parede humana que me fez acreditar nessa ocasião. Eu não estava só, havia um número maior de pessoas concentradas em um circular onde um si apoiaria no outro tendo que confiar sendo segurado não por mãos mais por ombros inseguros.
Uma (in)segurança confiável.
Ficamos ali um a olhar para o outro ganhando forma e corpo tudo para conquista uma postura demasiadamente correta.
A parede continuou a nos desafiar para mostra que vivemos assim um empurrando o outro, muitas das vezes, nem perguntamos se poderia ou não exercer essa ação.
Paramos!
Alguns minutos se passaram, fiquei observando o que viria adiante, estava feliz!
E interessante saber que amigos existem simples sem exageros e de forma contínua.
A andança continuava era exatamente como a do dia anterior, só que com uma pequena diferença!
- Há de companheirismo!
Os detalhes são minutos e eu não os percebia até que uma tesoura e um celular apareceram e me mostrou a riqueza desses simples objetos rotineiros capazes de mudar um perfil.
Outras histórias apareceram, desde um dono de casa até um casal de amigos na praia, tudo muito engraçado e envolvente.
Por fim uma anestesia tomou conta de meu corpo me puxando novamente para baixo, era só as minhas costas que doíam.

14 de março de 2010

Na oficina de Interpretação(D1): Primeiros contatos

Entrei e fui direto para a cadeira mais proxima que avistei.Tudo para descansar meus pés e uma parte de meu joelho direito que na ultima semana sobre o chão me mechuquei.
No espaço da casa vi que estavam algumas pessoas e que uma delas viria a ser a minha educadora, e que de longe logo pude ouvir um sutaque diferente ao que soava como uma mistura de português com argentino (olha que combinação) um latino abrasileirado.
Passado alguns minutos veio um aviso de que a oficina seria exercida numa biblioteca infantil no espaço do centur. Local já familiarizado por mim!
E que com o decorrer do tempo quem fosse chegando iria ser encaminhado para o local.
Pegamos um elevador, cerca de  oito pessoas, ficamos aguardando mais tantos outros minutos; Motivo?
- A porta de acesso estava fechada e apenas os responsáveis poderiam abrir. Ficamos ali um a olhar para o outro como numa espécie de conhecimento animal.
A porta se abriu e entramos naquele espaço pequeno, sensível agradável.
Houve uma chuva de informações, de fatos, de olhares cheios de vontade para ser explorado de forma simples e complicados inversamente. Mas que teriam que ser revolvidos.

Alguns já entendiam o jogo! Outros tentando entrar nele.As oito pessoas continuavam a ser olhar, uma delas, louca para conhecer o intimo. Houve uma leve precipitação.
Em seguida um gesto de euforia que não conteve. A educadora deu um leve sorriso de aceitação,pois, de imediato adentraram a sala pequena, sensível-agradável três recentes amigos.
Os contatos começaram –há mal sabia que já estava acontecendo... de forma oculta – ficaram todos de pé e estica para lá e para cá, vira para frente e para traz, meche meche, rápido rápido, vamos...estava suado.
Vários gestos e sons encheram a sala cada um diferente do outro. É complicado,pois, foram poucos gestos que memorizei, -também né era tudo muito agitado e engraçado. Ficamos ali por horas não sei ao certo quanto tempo era envolvente que nem percebi, tava cansado, mais nem poderia pensar em parar, pois, era apenas o começo.Na sala uma multidão de gente (era impressão) andava de um lado para o outro com foco de chegar à algum lugar em particular. O meu era de chegar as nuvens de pega-las e senti-las e de até come-las. Era um tal de caindo na direita, na esquerda, na frente, atraz teve até um que foi direto no chão.
- Ufa! Saiu ileso.
Um vento entrou do nada na sala e dominou aqueles corpos todos sendo levados para onde ele queria, era forte o bastante que tive a sensação de estar voandooooo correndo em um campo sem fim, igualzinho a uma cena de filme americano. Ia para frente e para traz, pro lado e para o outro...encntros aconteceram e se dissiparam.
Ficamos parados.
Hora de sentir um pouco de água descendo á garganta e indo demasiadamente para o fundo do estômago.
Chegou a vez de um fio.
Esse fio imagino que já estava em mim só esperando a hora exata para agir. Entrou, puxou cada um/a para o plano baixo coisa que particularmente não havia parado para pensar que seria capaz dessa locomoção. Pensei! Quem anda dessa forma? Há talvez esse plano possa estar inteiramente dentro do corpo em algum lugar. Fiquei conhecendo.
Andei feito animal. Como se estivesse pedindo socorro e ninguém para socorrer, era apenas eu e eu buscando a sobrevivência.
O dia se foi!
Contei uma história de um menino e uma menina que a um ano se conheceram e que eram grandes amigos. Não era qualquer amizade. Era AMIZADE com a palavra em negrito e com maiúsculas, só tinha um porem; ele ainda não havia contado que ela era seu grande Amor.

13 de março de 2010

Devolva o que me tirou?

Há ao vivo e a cores, ao vivo e a cores, deixo transparente o que eu não quero lembrar.


 Meu bem que hoje lhe pedi para apagar a luz. Então tú podes tanto com meu coração, devolva o que me tirou daqui do meu peito. Em fim se um dia você revolver voltar, ou então, dele revolver cuidar!

 Sem mas á vida vai passando no vazio estando contudo esperando a sua resposta?

-Veja você! Aonde o barco foi deságua, a gente corre para se esconder para se amar. Se amar.

 Não vejo motivo desse amor não ter esse lugar. Abre a janela é deixa o sol entrar, abra as cortinas e deixe o nosso amor cantar.

 Já não vejo motivo desse amor não ter lugar.

 Me abrace forte.

 

9 de março de 2010

Voz

Nessa manhã acordei com uma voz à me chamar.Não era rotina.
Antes fosse! Mas hoje foi assim.
Eram sete e alguma coisa meu corpo preguiçoso, gritando querendo continuar da mesma forma quieta que estava. E fiquei!
Passou das sete à voz voltou e pediu de forma angelical que me levanta-se sem saber muito bem aonde estava - é normal quando se acorda - me liguei abri bem os olhos e percebi que havia de sair.
- Pensei!
- Como gostaria de ficar jogado nela?
Fui ao banho, as roupas,ao café e a xerox ao fundo.