29 de outubro de 2013

DNJ2013. Belém/Pará

Atenção Juventude!
Durante essa semana, estará acontecendo o DIA NACIONAL DA JUVENTUDE. O DNJ 2013.
Fica o convite para quem puder está participando da programação que vai de 30 de Outubro à 3 de Novembro de 2013.
Fiquem a vontade para conhecer , se integrar e unir-se à outros tantos jovens que estarão participando desse momento! #Participe.

PROGRAMAÇÃO DO DNJ 2013:
1º dia (30/10):
Atividade: Análise Ecumênica das Juventudes da RMB.
Local: Paróquia Imaculada Conceição
Hora: 18hs.
2º dia (31/10):
Atividade: Roda de conversa sobre relato de experiência de trabalho de, para e com juventudes.
Local: Paróquia Imaculada Conceição
Hora: 18hs.
3º dia (01/11):
Atividade: Juventude e Missão – visita de mobilização para a marcha.
Local: Bairro Castanheira
Hora: 18h
4º dia (02/11):
Atividade: Memórial das velas “Vigília in memoriam das juventudes” exterminadas”
Local: São Brás
Hora: 18h
5º dia (03/11):
Atividade: Marcha DNJ 2013 – Juventude e Missão “Jovem: levante-se, seja fermento!”.
Local: Comunidade Santa Inês (Castanheira)
Hora: 16h.

Endereço: PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO.
TRAVESSA: SNAPP.
Referência: Atrás da ESCOLA MADRE CELESTE da Augusto Montenegro.


Envolvimento!


Fiquei imaginado abstratamente as intenções de trocas que ocorreram com esses simpáticos e importantes seres!
Acredito que tenha sido algo retratado desse texto \o/! Será?

(Tesão e Soneto)

Enquanto segues em frente, Deito-me maliciosa em teu leito, Sentindo teu corpo quente: Diante das tuas mãos, tudo aceito... Roubas meus seios da minha roupa, Acariciando-os com intensos beijos, Deixando-me completamente louca, Abrindo-se para ti a Flor dos meus Desejos... Sou só desejo, sou toda tua... Beijo-te inteiro com sofreguidão, Enquanto deixas-me totalmente nua, Provocando em meu corpo espasmos e gemidos, Embalo com lambidas teu tesão. Até nos tornarmos um só em todos os sentidos...!


25 de outubro de 2013

Com leilão de Libra, educação e saúde deixaram de ganhar bilhões.

Em 22 de outubro de 2013, o Brasil amanheceu debatendo se o leilão do campo de Libra, realizado no dia anterior no Rio de Janeiro, foi vantajoso ou não ao país. Com apenas um consórcio participante e vencido pelo lance mínimo, o leilão levará dinheiro novo para educação e saúde, mas em volume muito menor do que deveria e do que é necessário.
Diante da impressionante riqueza em jogo, veículos internacionais deram destaque ao tema. De Nova York, o "Wall Street Journal" considerou que o Brasil deu um passo significativo "rumo ao patamar das grandes nações produtoras de petróleo" (Brazil Moves to Join Other Major Oil Nations), tal como desejava o Governo Federal, liderado por Dilma Rousseff. Já a revista alemã, Der Spiegel, defendeu em artigo on-line que o país vendeu um tesouro, cuja exploração compreende altos custos ambientais, "a preço de pechincha" (Brasiliens Rohstoff-Versteigerung: Schnäppchen für die Öl-Ausbeuter), fazendo coro a todos os manifestantes que queriam cancelar o leilão.
Paradoxalmente, escritas desse modo, as duas visões tendem a estar corretas. Apenas o fato de explorar Libra, e sua reserva de 8 a 10 bilhões de barris de petróleo, alçará o Brasil a uma posição econômica e geopolítica ímpar. Ao mesmo tempo, o maior e mais promissor campo da camada pré-sal foi leiloado a um preço muito aquém do aceitável. Resultado, o Brasil pode se consolidar como "a" potência do hemisfério do sul, mas sua população será menos beneficiada do que deveria. Aliás, situação nada estranha à nossa história.
Isso ocorre porque as duas áreas essencialmente beneficiadas com a exploração do pré-sal são, respectivamente, a educação pública e a saúde, extremamente decisivas para a garantia de qualidade de vida da população. Como é de conhecimento geral, segundo a recente Lei 12.858/2013, conquistada pela sociedade civil, a saúde ficará com 25% dos royalties, sendo que a educação receberá 75% dos royalties e 50% dos valores depositados no Fundo Social do Pré-Sal, composto, em grande medida, pela partilha do excedente em óleo. Portanto, quanto menor for a parcela do excedente em óleo que fica com o Estado brasileiro, menor será o valor investido em políticas públicas educacionais e de saúde.
Entenda o excedente
Com apenas um concorrente, o campo de Libra foi leiloado pelo valor mínimo previsto no edital: a princípio, 41,65% do excedente em óleo ficarão com o Estado nacional e 58,85% com o consórcio vencedor. Desse consórcio, cabe à Petrobras 40% negócio, sendo que as estatais chinesas dividem 20% da iniciativa e as europeias Shell e Total possuem os 40% restantes, ficando cada uma com 20% da empreitada.
Mesmo com alto custo exploratório, exigindo o desenvolvimento de novas tecnologias, o campo de Libra é um reservatório quase sem risco de retorno, graças às exaustivas pesquisas realizadas pela Petrobras. Assim, a parcela de 41,65% do excedente em óleo para o Estado brasileiro é muito baixa, ainda mais se considerada a prática dos leilões ao redor do mundo, na qual os governos ficam com cerca de 60% a 80% da partilha, em modelos de contratos similares. No entanto, piora o quadro uma alteração recente no edital, que fez com que a parcela do excedente em óleo se tornasse flutuante.
Segundo o consultor legislativo da Câmara dos Deputados para Assuntos de Petróleo e Gás, Paulo César Ribeiro Lima, um dos maiores especialistas em energia do Brasil, a participação da União, ou do Estado brasileiro, será muito menor que o anunciado, caso o valor do barril de petróleo despenque no mercado internacional e a produtividade da produção de Libra também seja reduzida. Para ele, esse cenário não é tão improvável, devido ao fato de que a produção mundial de petróleo pode ser afetada pelo aumento da produção estadunidense de Shale oil, categoria de óleo extraído do xisto betuminoso.
Pelas regras do edital, a remuneração de 41,65% é calculada numa perspectiva de produção de 12 mil barris por dia, cada um no valor entre USD 100 (dólares) e USD 120 (dólares). Se a produção e o preço do barril subir, a parcela do Estado brasileiro do excedente em óleo sobe para 45,56%, contra 54,44% para as empresas. Mas se ambos caírem, pode chegar a alarmantes 9,93%.
Conforme Lima, as regras estabelecidas para o leilão de Libra são diferentes daquelas do regime de partilha de outros países. Utilizando o exemplo da Noruega, caso um reservatório como Libra fosse descoberto lá, o Estado norueguês ficaria com mais de 60% da produção, e não as empresas.
A partir de 2018 ou 2019, quando Libra começar a ser um campo efetivamente produtivo, não há dúvida de que o Brasil passará a ser um país melhor posicionado nas relações internacionais. Contudo, ao leiloar seu maior tesouro petrolífero em contrato muito desvantajoso, a população brasileira mais uma vez ficará alijada de se beneficiar das riquezas que lhe pertencem.
Ainda não é possível estimar, com precisão, o quanto a educação e a saúde deixaram de ganhar com o leilão de Libra. Sabe-se apenas que o volume fica na casa das centenas de bilhões. Libra se foi, o Governo Federal pretende licitar outros campos, menos promissores, em 2015. Como tem defendido o coordenador-geral da cutista FUP (Federação Única dos Petroleiros), João Antônio de Moraes, o desafio mais estratégico agora é fazer com que o povo brasileiro entenda de política energética, especialmente petróleo e gás, "para não vir a ser lesado". Em outras palavras, para defender seu direito à educação o povo brasileiro precisará de maior engajamento e... Educação.

Tentativa de Assalto? Ou falta de acesso à políticas públicas?

#CasoSério!


Indo eu ontem à noite, depois dos afazeres do dia. E de ter trocado boas energias com o/a #gomes. Tive que me deparar com uma situação de extrema tensão e violência! Sem sombras de qualquer dúvida. O fato ocorrido ontem no Coletivo "PAAR VER-O-PESO" #90720 é o retrato do descaso social dos acessos as políticas públicas efetivas e de qualidade na Educação, ao mercado de trabalho, ao lazer, à cultura que compreendo ser um dos fatores de contemplação do "ser sentir bem" de " ser útil para a sociedade" " de ser um/a gente de transformação e visibilidade de algo que possa agregar valores e saberes para um coletivo. Mas não foi muito bem isso que ocorreu por volta das 22:45hs na almirante barroso sentido Belém/Ananindeua no trecho da Tuna Luso Brasileira. Quando "do nada" surge uma viatura da Ronda Tática (ROTAM) abordando o coletivo bruscamente interceptando-o. A minha reação de imediato e a de tod@s aqueles passageiros agoniados para chegar em casa, foi só uma: O que está acontecendo? Porque pararam o ônibus? Aparentemente não havia nenhuma #blitz (e não havia) ou algo que pudesse interromper aquela viagem agradável de lotação. Mas havia...! Havia a suspeita de dois meliantes e uma denúncia de que aquela condução iria ser assaltada. Gente, como assim? É isso mesmo, uma tentativa de assalto frustrada, denunciada por uma passageira que suspeitou do fato e desceu paradas antes. Denunciando e dando tempo para que a viatura chegasse a tempo, antes que o assalto coletivo acontecesse. Parece roteiro de filmes baseados em fatos reais de violência, onde escracham tiros, sangue pra todo lado, mortes. #Medo. Mas nada disso ocorreu. O fato é que encontraram os dois suspeitos com as características exatas ditas pela "mulher que desceu paradas antes" evitando assim o pior. Depois da tensão ocasionada pelo caso. E de os policias terem encontrado com um deles uma arma. Adivinhem qual foi a forma de "tratamento" e "abordagem" que os dois receberam? É...
No vai e vem disso tudo, fica aquelas velhas e pertinentes perguntas:
Como agir numa hora dessas, quando se é abordado por um meliante, seja em coletivos, nas praças, nas ruas ou em qualquer lugar que você acha que está seguro? Como lidar e contar com a segurança pública quando ela não se faz presente? e quando se faz, ainda abusa de poder? Como transformar essa sociedade tão violentada em seus direitos humanos? Qual é o papel do estado quando protegem ladrões "invisíveis" aos nossos olhos e que só sentimos quando algum direito nosso é e foi violado?...
Gente, quero deixar claro que não estou do lado de quem tira dos outros um bem que não lhes pertence. Mas é preciso parar para refletir nas causas que levaram a esses dois jovens (é eles são jovens) a cometerem esses atos. E da forma como o estado os vê e os tratam.