30 de abril de 2012

Como foi bom!



Sinceramente eu gostaria de estar contigo nesse fim de tarde.
Para relembrar tudo aquilo que nas horas vagas e surdinas da noite a gente passava juntos.
Olhavamos tudo...sem deixar passar um detalhe se quer...Ah como eras observador!
Observada tudo com clareza e êxito sem deixar de escapar um fio de cabelo que ao bater do vento, esvoaçava sem preocupação meus cabelos ora lisos, ora despenteado...ah como ele quisesse esta.
Você me olhava sem preocupação de horas...eu ali.
Parada.
Segura.
Protegida.
....
Com o passar do tempo, a gente se afastou.
Aqueles dias sensacionais em que tudo era tão bonito e interessante. Foi passando.
Se desligamos.
Se desapaixonamos.
Se perdemos.
Hoje, você me ligou.
Queria me ver.
Fui dura.

(Bruna Maria).

28 de abril de 2012

Uma Sexta-feira Sinergica!





Fotos: Jorge Anderson

Festival Osga de Vídeos.




O “Osga” é um festival de vídeos universitários que já vem sendo produzido desde 2005, e que começou com a finalidade de desenvolver os conhecimentos em edição não-linear (meio digital) de áudio e vídeo para alunos do terceiro semestre de publicidade e propaganda da Universidade da Amazônia. Seu nome é uma brincadeira feita com um dos maiores festivais de filmes do mundo, o “Oscar”, e simboliza, de uma maneira bem divertida, a “maior premiação de vídeos universitários da Amazônia”.

Para saber mais:  http://cinematecaparaense.wordpress.com/2012/03/05/festival-osga-de-videos-universitarios/

27 de abril de 2012

Ida.



Enquanto uns estão nos ônibus escutando músicas românticas, que vem do som dos motoristas... 
Outros tantos em seus carrinhos luxuosos, congestionando ainda mais as vias da cidade. 
Eu pego a minha magrelinha envocada azul celeste. 
E saiu com muita atenção,aproveitando o deslumbramento que as pedaladas tem a oferecer. 
Super de boa.

26 de abril de 2012

Sinergia Cultural: Grupo Coreográfico Pará Amazônico

Mas uma grande programação do Sinergia Cultural do Instituto Universidade Popular-UNIPOP. Chega nessa próxima sexta-feira(27) no porão cultural.
Atividade essa organizada pelo Grupo de Teatro da Unipop.

Fica a dica ai minha gente!


É possível transformar o mundo com a arte? Sim! Pelo menos essa é a concepção do Grupo Coreógrafo Pará Amazônico, convidado deste mês do Sinergia Cultural, que acontece na próxima sexta-feira (20), às 19h, no porão cultural do Instituto Universidade Popular (Unipop).

O coletivo vai falar sobre a experiência de se instalar na periferia de Belém para combater a violência no bairro do Marco. Para isso, o grupo cultural apostou na unidade da população e no fomento ao exercício da cidadania.

As armas utilizadas contra a marginalidade são simples, além dos instrumentos ligados à musica regional, como o Curimbó, eles também usam os universais como a guitarra, o baixo, a bateria e o teclado. E claro, o detalhe final fica com o corpo. Inovam ao misturar os ritmos tradicionais do Pará, como o Lundu e o Carimbó, com a dança moderna, demarcando a identidade do grupo.

O grupo será representado pelos coreógrafos Lenilson Oliveira e Luis Fernando, que farão uma exposição sobre os trabalhos desenvolvidos na comunidade Nossa Senhora de Guadalupe. “O objetivo é demonstrar, através de relatos, as conquistas do coletivo, que foi fundado por diversos jovens com o objetivo de inserir as crianças e adolescentes em atividades sócioculturais, resgatando a cultura do Pará”, afirma Adriane Gonçalves, um dos membros que organizam o Sinergia Cultural.

É exatamente por isso que o grupo se chama Pará Amazônico, uma demonstração da defesa do desenvolvimento cultural do estado e da região. Atualmente, o grupo abriga 56 integrantes entre corpo musical, bailarinos, apoios e coordenação.

O sinergial cultural acontece todas as últimas sextas-feiras de cada mês, na sede da Unipop, localizada na Av. Senador Lemos, 557, entre Dom Pedro I e Dom Romualdo de seixas. A entrada é franca.

24 de abril de 2012

Teatro Comunitário: Quente e Empolgante!


 Mas um grande sábado se fez no Projeto de Teatro Comunitário da Cidade Nova 4 com o Grupo Cênico Divina Arte.
Um grupo que a cada sábado que passa, mostra a força da juventude e o papel transformador que nós jovens temos diante das problemáticas e dificuldades que enfrentamos diariamente em nossos circulos, muito das vezes fechado e individualista. 
Uma mostra clara e esperançosa se faz a cada dia que me disponho a fazer a monitoria desse projeto acontecer no meu município, na minha região, nas proximidades do meu bairro...Isso é muito bom!

E o melhor ainda é verificar a coisa dando certo, de ver o corpo suar, os olhos brilhares, a satisfação estampada na cara, os gritos de alegria e os saltos voadores pelo ar...


 No último dia 21 de abril, nas dependências do salão paroquial do Divino Espiríto Santo. Local disponibilizado para ocorrer as atividades.

Um Teatro Comunitário Quente e Empolgante...
Com a visita descontraida de um francês. 
\0/.

Foto e texto: Jorge Anderson.

23 de abril de 2012

Dia de Jorge

Como eu poderia deixar de homenagear esse Santo que tanto ilumina-me e protege-me de tantos males, espiações e provações no meu-dia-a-dia. Viva São Jorge pelo seu dia. Toda a força, dedicação e admiração pela garra e perseverança que passar a todos e todas que confiam, na tua Fé!

Abaixo, alguma orações dedicadas em teu nome...




*Ó Deus onipotente, que nos protegeis elos méritos e as bênçãos Dde São Jorge, fazei que este grande mártir, com sua couraça, sua espada, e seu escudo; que representam a fé, a esperança, e a caridade; ilumine os nossos caminhos e fortaleça o nosso ânimo nas lutas da vida. Dê firmeza à nossa vontade contra as tramas do maligno, para que, vencendo na terra, como São Jorge venceu, possamos triunfar no céu convosco, e participar Das eternas alegrias. Amém!



**Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo. São Jorge Rogai por Nós.

 
***São Jorge, também invocado como padroeiro dos escoteiros e de tantas nações, não nos importamos se muitos dizem-no ser uma lenda, por derrotares um dragão. Não importa que este dragão seja real, mas o que derrotastes é o que precisamos todos derrotar: o Inimigo que nos cerva para impedir as graças que Deus nos deseja tanto dar e arrastar-nos com ele aos abismos. Glorioso são Jorge, jovem são Jorge, não foi por pouco que fostes declarastes santo e padroeiro de tantas cidades que vos prestam veneração. Pelo-Vos que intercedais por mim para que alcance de Deus a mesma convicta fé, principalmente nos momentos mais difíceis que devo passar. Que nada me amedronte. Sede meu intercessor e que vossa espada esmagai a satanás e seus sequazes que nos impede de sermos mais felizes e entusiasmados. Amo-Vos e creio em Vossa santidade e vos peço perdão por todos aqueles que vos resumiram em lendas para destruírem vossa santa imagem. Por Cristo Nosso Senhor, tomai conta de mim e de minha amada família. Amém.

Foto e orações: Da internet. 

22 de abril de 2012

Por Ontem...

Amanhecido. 
72 anos da vovó. 
Muito pecado com a gula. 
Dois novos contatos. 
A mesma música contagiante de um Sábado.
Teatro comunitário quente e empolgante...
Com a visita descontraida de um francês. \0/.
 Dia bonito esse. 
Pra minhaaaaaaaaaa alegria.

Parabéns minha Vó. 72 anos.

O sábado ficou mais alegre e cheio de graça, pelos 72 anos da minha amada e carinhosa avó.
Que caia uma chuva de bençãos sobre a senhora.
Que possas viver entre nós por muito tempo...
Seus filhos, netos e netas agradecem pelos: Conselhos,Alegrias, Admiração, Empolgação, Dedicação... Exalando AMOR e CARINHO por cada um de nós dessa grande família Rodrigues!

Beijos minha vó do seu neto Anderson Jorge, Ou Jorge Anderson ^^!

Foto: Jorge Anderso.

21 de abril de 2012

Show de Felipe Cordeiro na Praça do Carmo.

E para fechar a noite de sexta-feira, após ter vindo do show maravilhosos de Renato Torres...
O show eletrizante e sensacional de Felipe Cordeiro na Praça do Carmo.
Com o seu "Kitsch Pop Cult" colocou o povo pra dançar, suar e cantar ao som agitado e colorido que invadiu Belém e o Brasil.
Outro grande artista que vem se destacando dentro e fora do circuito musical e que precisa de todo apoio.

*Outro bom show da noite de sext-feira que ficou marcado.

Curti!



Fotos: Jorge Anderson.

Renato Torres. Vida é Sonho.

Um show que ficou marcado na última sexta-feira (20) no Sesc Boulevard. Renato Torres e companhia me fez flutuar e sonhar acordado na suavidade e boniteza de suas letras e arranjos musicais. Bricando com o experimentalismo dos instrumentos, das cores, das luzes e das poesias cantadas pela sua voz marcante. Levou-me a um estado de puro extase, satisfação e alegria de viver...

Minha sexta-feira pra lá de contagiante!

*Show do Projeto Solo "Vida é Sonho".

Já diz tudo...






“É certo; então reprimamos / esta fera condição / esta fúria, esta ambição, / pois pode ser que sonhemos; / e o faremos, pois estamos / em um mundo tão singular / que o viver só é sonhar / e a vida ao fim nos imponha / que o homem que vive, sonha / o que é, até despertar. “
(Calderón de La Barca, A Vida é Sonho, 1635)

Depois de uma trajetória musical de mais de 20 anos, o cantor, compositor, poeta, instrumentista, produtor e diretor musical Renato Torres empreende seu projeto solo, Vida é Sonho, show que se tornará CD ainda este ano, e que conta com timbres acústicos adornando canções onde a poesia – a palavra enfim – tem a primazia.

Texto: Do seu perfil no Facebook.

20 de abril de 2012

Felipe Cordeiro lança ‘Kitsch Pop Cult’


Felipe Cordeiro começou a tocar violão ainda garoto. Logo passou para o piano. Na coleção de discos, medalhões como Edu Lobo e Baden Powell. Filho de músico, o destino do menino era carta marcada. “Na minha adolescência, escutava muito a tradição da música popular brasileira, aquela dos anos 60, 70. Então a minha música era muito comportada e seguia esse cânone. Mas eu sempre fui inquieto, só que não conseguia desabrochar toda essa inquietação na minha obra”, diz Felipe. Dessa tal cuíra criativa, surgiu um os discos mais badalados da nova safra paraense.

O aguardado “Kitsch Pop Cult” foi lançado com pompa mês passado na terra da garoa e pôs os paulistanos para dançar. “Foi incrível. As pessoas começaram tímidas e no final do show, mesmo sendo num teatro, as pessoas se levantaram e virou um baile. Apesar de uma chuva bem forte que caiu naquele dia, o público compareceu e me surpreendeu”, comemora Felipe, que nesta sexta faz sua grande festa na Praça do Carmo, com direito a convidados especiais. Pio Lobato, Félix Robatto, Pardal, Diego Xavier e Gang do Eletro também sobem ao palco do baile de Cordeiro. “Queria que o lançamento fosse uma grande homenagem a Belém e à música feita no Pará. Para isso, convidei artistas que são referências para mim e escolhi um dos lugares que tenho mais carinho na cidade, a Praça do Carmo. A expectativa é das melhores, tomara que não chova, mas paraense não é tapioca, né ?!”, brinca.

E não faltam razões para celebrar o lançamento do disco. A nova cria, segundo álbum solo de Cordeiro, acionou uma metamorfose no rapaz. Antes, trajado sempre com discrição, trazendo seu afinado violão em punho, ao lado de jovens talentos paraenses, Felipe era conhecido como compositor e instrumentista, e já conquistara seu espaço por trás da coxia: nos últimos tempos, se tornou requisitado diretor musical de artistas contemporâneos e parceiros, como Arthur Nogueira e Aíla Magalhães. Mas ainda era pouco.

“Eu sentia uma ansiedade. Havia a vontade de trilhar um caminho de artista combativo, influente na cultura e não só na beleza do cancioneiro”, diz Felipe. Daí veio a faculdade de filosofia e o teatro. Com as ideias fervilhando, Felipe decidiu que era hora de trazer para perto o que era seu. Filho de Manoel Cordeiro, expoente da lambada e do brega oitentista, o herdeiro se apropriou dos acordes suingados do pai, aliou ao carimbó e à guitarrada. Do Caribe, inevitável fonte musical paraense, buscou a surf music e a cúmbia. Como cereja do bolo, pitadas de reggae, música eletrônica e a vanguarda paulistana. Para o “voialà!” só faltava mesmo o rapaz se arriscar no microfone. “Eu nunca tinha tido essa vontade, embora gostasse de artistas que não fossem cantores, como Tom Zé, Itamar Assumpção, Arnaldo Antunes, que de alguma forma encontraram uma maneira de cantar sua música. O teatro foi o que definitivamente me deixou à vontade para subir num palco e cantar. Por isso que a carreira deu uma guinada”. E que guinada. Agora de bigodinho teatral e roupas extravagantes, Felipe eletrificou seus acordes. No último ano, foram diversos festivais pelo Brasil, entre eles, o conceituado RecBeat, que revela os artistas ponta-de-lança do cenário independente. Na tevê, programas globais. Publicações nacionais - entre elas, Folha de São Paulo, Estadão, Jornal da Tarde, Billboard Brasil e Rolling Stone - não pouparam elogios ao novo disco de Felipe.

‘Eu sempre quis estar integrado ao país”

“Para mim isso tem um gosto muito novo. É como se eu tivesse passado por um longo tempo de aprendizado, embora eu ainda continue aprendendo, mas é como se esse período todo de fazer canções, de participar de festival de canções, fosse uma grande escola”, diz o artista, com agenda recheada de apresentações pelo país, naquilo que seria um boom que a música paraense tem provocado pelo Brasil.

“As pessoas já têm vontade de ouvir música paraense – que significa música produzida no Pará. Elas já consomem, já escutam, já vão atrás porque já conheceram Cravo Carbono, já conheceram Gaby, já conheceram La Pupuña. A música do Pará já está muito integrada a esse novo momento da música brasileira” garante o músico, que fala com entusiasmo dos bons ventos que sopram sua carreira. “A receptividade do disco foi rápida e vigorosa. É bom também viajar e encontrar as pessoas cantando as músicas, como foi o caso do show que eu fiz com Tulipa Ruiz, semana passada em Belo Horizonte, cantaram todas e pediram bis duas vezes”.

E há mais pela frente. Em maio, Felipe embarca para Madri ao lado de artistas paraenses para um show coletivo na cidade espanhola. Final de junho, a trupe faz repeteco do elogiado show Terruá Pará no Rio e São Paulo. Na agenda solo, ainda este mês, um encontro na Livraria Cultura na terra da garoa com artistas paulistas, entre eles o compositor e professor Luiz Tatit, referência declarada no trabalho de Felipe. “Kitsch Pop Cult” ganha ainda os palcos das cidades de Goiânia, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e no Marajó. “Eu sempre quis ser um artista integrado ao país. A questão nunca foi ‘ser famoso’, mas integrado à música do meu país. Quis chegar em Recife, em São Paulo, e me sentir integrado à música brasileira”, diz Felipe. Tarefa cumprida.

PARTICIPE

Show de lançamento do disco Kitsch Pop Cult, de Felipe Cordeiro, hoje, a partir das 20h, na Praça do Carmo. Participações: Pio Lobato, Pardal, Felix Robatto e Gang do Eletro. DJs: Bernardo Pinheiro, Waldo Squash, Arede e Kauê. Entrada franca. Realização: Pommelo Produções Artísticas e Se Rasgum Produções. 

Informações do site : Diário do Pará

18 de abril de 2012

Um coletivo Paid'égua.

Como foi bom (re)encontra-los. Havia uma temporada de tempo.
Caminhos que se vão e vêm a todo tempo!
E no fim de tudo...sempre um bom e velho encontro.
Vida longa a todos e todas nós.

Vivendo a Juventude na Amazônia!

Pelo Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Pará.
Na foto da esqueda para a direita. Camila Casseb, Gabriela Monteiro, Ana Carla Franco, Jorge Anderson (acima), Gilson Dias e Marjorie Neves.

Foto: De todos.

Mostra Cultura estreia nesta terça-feira no Olympia

Para quem gosta de uma boa programação cinematográfica fica a dica...




Uma série de documentários paraenses chega à tela do Cinema Olympia integrando as comemorações pelos 100 anos da sala exibidora. Realizada pela Rede Cultura de Comunicação, a Mostra Cultura será aberta nesta terça-feira, 17, e segue até dia 21, com sessões gratuitas, sempre às 18h30. Em maio, a programação retorna ao cinema, com uma nova grade de documentários, entre os dias 22 e 27, no mesmo horário.
O filme “Miguel Miguel”, de Roger Elarrat, abre a programação. A produção de 2010, exibida originalmente como minissérie, com seis episódios, ganha agora o formato de longa-metragem, com 80 minutos de duração. “Trata-se de uma versão inédita, com 15 minutos a mais em relação ao formato original”, explica Roger Elarrat, curador da Mostra Cultura, acrescentando que “Miguel Miguel”, uma adaptação da obra de Haroldo Maranhão, é a única ficção da programação.
Na quarta-feira, 18, segundo dia da mostra, será exibido o documentário “Pau & Corda”, recentemente lançado pela TV Cultura, que mostra a história de diversos grupos de carimbó do interior do Pará. Dia 19, entra em cena a homenagem preparada pela TV Cultura ao filósofo Benedito Nunes com o documentário “Mora na Filosofia”, dirigido por Júnior Braga. O filme reúne depoimentos de amigos, familiares e acadêmicos sobre a vida e a obra do pensador paraense. Completam a Mostra Cultura em abril os documentários “Saudade da Minha Terra”, de Nélio Palheta e Aladim Júnior, que será exibido no dia 20, e “Camisa de 11 Varas”, de Walério Duarte, exibido no dia 21.
Enquanto a programação de abril reúne documentários produzidos recentemente, em maio serão exibidas produções mais antigas, do período de 1987 até 2007. “Alguns filmes são verdadeiras raridades, pois foram exibidos uma única vez na TV Cultura”, explica Roger Elarrat, que buscou no arquivo da emissora produções com perfil mais documental, sem deixar de lado o padrão jornalístico.
O público terá oportunidade de ver nomes como Walter Bandeira e Cláudio Barradas ainda jovens, além de conhecer um pouco mais sobre a história do audiovisual paraense. Segundo Elarrat, o acervo da TV Cultura reúne cerca de 13 mil horas de gravações, sendo portanto o maior acervo da tevê paraense. “A TV Cultura faz parte dessa história, por isso é tão importante participar das comemorações pelo nosso cinema centenário”.

ESTÍMULO
Criada em 1987, a TV Cultura do Pará especializou-se em programas jornalísticos e documentários – inicialmente com recursos próprios e, nos últimos anos, em co-produções. Ao longo dos anos, o estímulo à produção audiovisual tem sido prioridade, com o fortalecimento de parcerias com associações voltadas ao segmento, como a Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas do Pará (ABDeC/Pará), e a formação do polo do Programa de Fomento à Produção e Teledifusão do Documentário Brasileiro (DOCTV). E para incrementar esse apoio, no próximo dia 20 a Rede Cultura faz o lançamento oficial do CulturAnimação, primeiro concurso de curtas-metragens de animação para interprogramas da TV Cultura. O edital já está disponível no Portal Cultura.

PROGRAMAÇÃO:
ABRIL
Dia 17/4: “Miguel Miguel” (80 min, 2010): Adaptação da novela de Haroldo Maranhão. Ficção. Direção: Roger Elarrat.
18/4: “Pau & Corda” (52 min, 2012): Histórias e estilos diversos de Carimbó em várias localidades do Pará. Documentário. Direção: Robson Fonseca.
Dia 19/4: “Mora na Filosofia” (52 min, 2011): Vida e obra do filósofo Benedito Nunes. Documentário. Direção: Junior Braga.
Dia 20/4: “Saudade da minha Terra” (52 min, 2009): A história de duas bandas centenárias do município de Vigia. Direção: Nélio Palheta e Aladim Júnior.
Dia 21/4: “Camisa de 11 Varas” (52 min, 2009): A fuga de 16 homens de trabalho escravo em São João da Ponta, em 1974 . Documentário. Direção: Walério Duarte.
MAIO
Dia 22/5: “Waldemar Henrique” (54 min, 1989) : Maestro relembra sua trajetória no Pará e no mundo. Documentário jornalístico. Direção: Marlicy Bemerguy.
Dia 23/5: “Pavulagem do meu coração” (32 min, 2007): A origem do grupo musical até o seu arrastão popular em Belém. Documentário. Direção: Guaracy Junior.  “Magalhães Barata: 100 anos depois” (26 min, 1989): A trajetória de Magalhães Barata com imagens históricas do político. Documentário jornalístico. Direção: Afonso Klautau.
Dia 24/5: “Saias, Laços e Ligas” (33 min, 1990): A presença da mulher na política no início do século 20. Documentário jornalístico. Direção: Risoleta Miranda “Encomendação das Almas (18 min, 1989): Velórios e enterros acompanhados por encomendadores de almas em Oriximiná. Documentário jornalístico.
Dia 25/5: “Haroldo Maranhão” (34 min, 2007): Bate-papo com o escritor paraense, seus amigos, admiradores e críticos. Documentário. Direção: Junior Braga. “Parceiros do Mar” (29 min, 1991): Histórias de barqueiros e construtores de barcos. Documentário jornalístico. Direção: Mauro Bonna.
Dia 26/5: “Wayana – Apalai” (26 min, 1988): A história de remanescentes das duas tribos indígenas. Documentário jornalístico. Direção: Lilia Afonso. “Guajá” (28 min, 1992): A história dos índios Guajá, em uma reserva na divisa dos estados do Pará e Maranhão. Documentário jornalístico. Direção: Mauro Bonna.
Dia 27/5: “Maria das Dores” (50 min, 1987): Depoimentos e discussão sobre a violência contra a mulher no Pará. Documentário jornalístico. Direção: Lúcia Leão.

Serviço: Mostra Cultura. Exibição de documentários da TV Cultura no Cine Olympia. Abertura nesta terça-feira, 17, às 18h30, com exibição do longa-metragem “Miguel Miguel”, de Roger Elarrat. A programação segue até dia 21 de abril e retorna entre os dias 22 e 27 de maio, sempre às 18h30. Entrada franca. Mais informações: www.portalcultura.com.br

Fonte: http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=97319