18 de abril de 2014

16 de abril de 2014

Carajás 30 anos: um legado negativo no Pará



16/04/2014
Por: Karla Gouvêa, Jairo Amaral, Sidney Silva e Diego Teófilo (Jovens Comunicadores da Amazônia).


Durante os dias 09, 10 e 11 de abril, aconteceu, no Instituto de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Pará (UFPA), o Seminário Regional Belém Carajás 30 anos. O evento reuniu militantes dos movimentos sociais, os quais debateram sobre os grandes “projetos de desenvolvimento” existentes na Amazônia, aprovados pela Constituição do Estado. O seminário ocorrido em Belém se constitui como uma das etapas do Seminário Internacional Carajás 30 anos, que será realizado de 05 a 09 de maio, na Universidade Federal do Maranhão, em São Luís (MA).
Durante os três dias do evento, vários foram os debates e reflexões realizadas por meio de mesas, dentre elas “A Amazônia no contexto da acumulação do capital”. De acordo com o professor Aluísio Leal, da UFPA, a acumulação do capital na Amazônia passa pelo contexto histórico das "drogas do sertão". “Fomos colonizados por povos espanhóis acientíficos e atecnológicos. O uso dos recursos naturais se destinou a servir as bases industriais. A região amazônica é vista como um grande negócio principalmente pelos norte-americanos. A mundialização do consumo de massa passa por uma economia estratégica”, disse o professor.
Ainda segundo Leal, o Brasil é uma potência natural, a partir daí começa um processo de regressão econômica, pois surge o agronegócio e a responsabilidade central de abastecer o mercado internacional. “Temos a maior reserva natural do planeta, com isso temos que rever nossas atitudes por meio de iniciativas populares junto a outros movimentos”, complementa o professor.
Um dos pontos destacados no encontro foi a diversidade de mazelas sociais devido ao fato de as cidades mais novas terem sido construídas às margens de estradas, desta forma, são presenciados assassinatos, violência contra a mulher, problemas na educação, saúde, segurança, alimentação, miséria em comunidades locais, indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Tudo isso é algo desafiador para os movimentos sociais na construção e fortalecimento da identidade amazônica. 

O segundo dia de evento foi dedicado à realização de oficinas temáticas. De acordo com a  advogada da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), Anna Claudia Lins, facilitadora da oficina “Criminalização dos Movimentos Sociais”, “o conceito de criminalização está em constante construção pelos acadêmicos, essa construção não tem reconhecimento jurídico. Existem vários tipos de descriminalização e processos contra os movimentos sociais, dentre eles a difamação de defensores dos direitos humanos e movimentos sociais, ocorre entre os grupos econômicos contra pessoas que resistem. A mídia está do lado desses grupos econômicos”, informou.
No terceiro e último dia de encontro, a professora Sônia Maria Simões Barbosa Magalhães Santos, da UFPA, destacou que “até 2020 há uma previsão de construir várias hidroelétricas na Amazônia”. A este fato a professora denomina de maratona de mega watts. Nesse sentido, ela considera importante intensificar o processo de mobilização contra as barragens na região.
Ao final do evento, Ulisses Manaças, dirigente do Movimento Sem Terra, deixou um recado para a juventude amazônica. “A  luta por terra e reforma agrária para toda a sociedade se torna frente de resistência com o engajamento da juventude das periferias urbanas. Esta juventude, mesmo marginalizada e sofrendo pela falta de políticas públicas, conseguiu mudanças radicais na transformação do país, como a derrubada da ditadura militar, o "Fora Collor", "Diretas Já". É necessário que a juventude esteja presente nas comunidades indígenas, assentamentos, quilombolas, bairros e distritos”.
Como resultado das discussões, os participantes produziram uma carta, apontando reflexões sobre o processo de implantação do Projeto Grande Carajás. Acesse o documento na íntegra: http://sddh.org.br/?p=1656
Fonte: Unipop

Fotos: 
1; Unipop. 2,3 e 4: Jairo Silva

13 de abril de 2014

Dia do Jovem é comemorado no bairro do PAAR em Ananindeua.

No município de Ananindeua no bairro do PAAR a associação da juventude do Paar (AJP) promoveu na tarde de hoje(13) de abril um encontro em comemoração ao DIA DO JOVEM. Data essa para lembrar os desafios e a importância do papel do jovem na sociedade.
Abaixo um pouco do registro foto/digital do encontro.






 Fotos: JorgeAnderson


Oficina: Governança na Internet.




10 de abril de 2014

Programação do Dia do Jovem! Associação da Juventude do Paar.


A HORA É AGORA!


 “DIA JOVEM - A HORA É AGORA” Evento em comemoração ao DIA MUNDIAL DOS JOVENS. Com a realização de uma tarde cultural para a Juventude da nossa comunidade. Na ocasião ocorrera muita música, palestras e dinâmicas com os Jovens participantes. Através desse, vamos chamar a atenção da juventude com objetivo de desperta a responsabilidade social como meio para a formação cidadã entre os Jovens da comunidade.

Responsável pela ação:
Associação da Juventude do PAAR - AJP, entidade responsável pelo evento com o apoio do Conselho Comunitário do PAAR - C.C.C.P

Onde?
Sede social do Conselho Comunitário do PAAR. Av. Rio Solimões ao lado da Igreja São Vicente de Paulo.

Quando?
Dia 13 de ABRIL de 2014 (Domingo) às 13h da tarde.

Programação:
Ø  Palestra sobre sexualidade: Com a assistente social da unidade básica de saúde do Paar. – Feliciana Lamarca.

Ø  Palestra sobre Autossuficiências com a Drª. Eliene.
Ø  Palestra sobre o Paar na internet com o presidente da AJP, Maik do Paar.

Ø  Palestra sobre o ato de doar sangue com os representantes do HEMOPA.

Ø  Palestra sobre igualdade racial com a assistente social Ana Poty.

Ø  Palestra sobre os Jovens com a conselheira tutelar Andreia.

ØApresentação das Experiências desenvolvidas pelo Programa Juventude, Participação e Autonomia (JPA): Instituto Universidade Popular – UNIPOP/Belém.

v  PARTICIPAÇÃO ESPECIAL:

Ø  FUNDAÇÃO HEMOPA.

Ø NYELSEN MARTINS: Ex-apresentador do Jornal do SBT Pará.

Ø  GRUPO DE PRIMEIROS SOCORROS: GUARDIÃO DA VIDA.

Ø   DR. DANIEL SANTOS.


Jovens Comunicadores visitam bairro do Benguí.


10/04/2014
No último dia 05.04, adolescentes e jovens integrantes da primeira turma do Curso de Comunicação Popular realizaram atividade no bairro do Benguí, em Belém (PA). A visita à localidade foi uma aplicação do módulo ‘Leitura Comunitária’, que objetivou construir um mapa comunitário a partir do (re)conhecimento dos espaços presentes no ambiente e da maior e melhor compreensão sobre os serviços e equipamentos públicos existentes no bairro, para identificar as opções estruturais construídas para as juventudes.

A equipe visitou a Unidade Municipal de Saúde do bairro


Em companhia da facilitadora professora Sandra Helena, a equipe visitou dois espaços da Paróquia Rainha da Paz (Espaço Cultural Pe. João Derik e Brechó da Pastoral da Criança); uma Unidade de Urgência e Emergência; além dos espaços da Associação dos Moradores do Benguí (Amob), Grupo de Mulheres Brasileiras (GMB) e Movimento República do Emaús. Em cada espaço visitado, os adolescentes e jovens tiveram a oportunidade de compreender o funcionamento do lugar e aprender sobre a história do bairro.


Jovens Comunicadores conversam com o Padre Bruno Sechi durante passagem pela República de Emaús

Para Anne Juliete, 16 anos, a atividade possibilitou enxergar a comunidade com outro olhar, de forma a reconhecer os espaços presentes no ambiente e observar a realidade dos moradores. “Este momento foi importante porque fez a gente enxergar a realidade do bairro. Pudemos refletir sobre a exclusão provocada pelo capitalismo. A realidade do Benguí é bastante persiste, pois a comunidade não desiste fácil”, disse a adolescente que integra o time da primeira turma de Jovens Comunicadores da Amazônia, projeto realizado pelo Instituto Universidade Popular (Unipop) e que recebe o apoio do Instituto Oi Futuro.

Fonte: Unipop