14 de março de 2010

Na oficina de Interpretação(D1): Primeiros contatos

Entrei e fui direto para a cadeira mais proxima que avistei.Tudo para descansar meus pés e uma parte de meu joelho direito que na ultima semana sobre o chão me mechuquei.
No espaço da casa vi que estavam algumas pessoas e que uma delas viria a ser a minha educadora, e que de longe logo pude ouvir um sutaque diferente ao que soava como uma mistura de português com argentino (olha que combinação) um latino abrasileirado.
Passado alguns minutos veio um aviso de que a oficina seria exercida numa biblioteca infantil no espaço do centur. Local já familiarizado por mim!
E que com o decorrer do tempo quem fosse chegando iria ser encaminhado para o local.
Pegamos um elevador, cerca de  oito pessoas, ficamos aguardando mais tantos outros minutos; Motivo?
- A porta de acesso estava fechada e apenas os responsáveis poderiam abrir. Ficamos ali um a olhar para o outro como numa espécie de conhecimento animal.
A porta se abriu e entramos naquele espaço pequeno, sensível agradável.
Houve uma chuva de informações, de fatos, de olhares cheios de vontade para ser explorado de forma simples e complicados inversamente. Mas que teriam que ser revolvidos.

Alguns já entendiam o jogo! Outros tentando entrar nele.As oito pessoas continuavam a ser olhar, uma delas, louca para conhecer o intimo. Houve uma leve precipitação.
Em seguida um gesto de euforia que não conteve. A educadora deu um leve sorriso de aceitação,pois, de imediato adentraram a sala pequena, sensível-agradável três recentes amigos.
Os contatos começaram –há mal sabia que já estava acontecendo... de forma oculta – ficaram todos de pé e estica para lá e para cá, vira para frente e para traz, meche meche, rápido rápido, vamos...estava suado.
Vários gestos e sons encheram a sala cada um diferente do outro. É complicado,pois, foram poucos gestos que memorizei, -também né era tudo muito agitado e engraçado. Ficamos ali por horas não sei ao certo quanto tempo era envolvente que nem percebi, tava cansado, mais nem poderia pensar em parar, pois, era apenas o começo.Na sala uma multidão de gente (era impressão) andava de um lado para o outro com foco de chegar à algum lugar em particular. O meu era de chegar as nuvens de pega-las e senti-las e de até come-las. Era um tal de caindo na direita, na esquerda, na frente, atraz teve até um que foi direto no chão.
- Ufa! Saiu ileso.
Um vento entrou do nada na sala e dominou aqueles corpos todos sendo levados para onde ele queria, era forte o bastante que tive a sensação de estar voandooooo correndo em um campo sem fim, igualzinho a uma cena de filme americano. Ia para frente e para traz, pro lado e para o outro...encntros aconteceram e se dissiparam.
Ficamos parados.
Hora de sentir um pouco de água descendo á garganta e indo demasiadamente para o fundo do estômago.
Chegou a vez de um fio.
Esse fio imagino que já estava em mim só esperando a hora exata para agir. Entrou, puxou cada um/a para o plano baixo coisa que particularmente não havia parado para pensar que seria capaz dessa locomoção. Pensei! Quem anda dessa forma? Há talvez esse plano possa estar inteiramente dentro do corpo em algum lugar. Fiquei conhecendo.
Andei feito animal. Como se estivesse pedindo socorro e ninguém para socorrer, era apenas eu e eu buscando a sobrevivência.
O dia se foi!
Contei uma história de um menino e uma menina que a um ano se conheceram e que eram grandes amigos. Não era qualquer amizade. Era AMIZADE com a palavra em negrito e com maiúsculas, só tinha um porem; ele ainda não havia contado que ela era seu grande Amor.

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