19 de março de 2010

Na oficina de interpretação (D5):Ultimo dia.

Foi o ultimo dia! No ar pairava um cheiro de saudade, os participantes de alguma forma me passou um certo sentimento de; há eu não quero que esse momento termine? Será que por esse motivo acabou gerando um atraso descomunal? Pode ter sido também ansiedade de alguns, pois, haveríamos de nos apresentar naquele dia.

Mas metodologicamente falado, para quem quer entrar na área das artes ( teatralidade) não pode pensar dessa forma.
A educadora olhava preocupada já que tínhamos que passar os ensaios para que saísse tudo certo. Ao poucos foram chegando e se agregando ao grupo que já se aquecia nos movimentos de praxe.
- Diga sim, diga não! Pega a mão esquerda e eleva acima da cabeça como se almeja-se pegar algum objeto ilusório. Agora com a direita! Desde, (descíamos até aonde cada corpo com as suas limitações permitiam) a educadora com sua voz suave nos dizia. Eu envolvido num gesto solidário, compartilhei com os amigos que ali fiz, cada movimento. Amigos esses que já viam de algum tempo compartilhando essas sensações, era tudo novo, nada é igual!
Fiquei ali me avaliando o quanto cresci nesses dias. Quero dizer: Não era um crescimento por fora e sim por dentro, algo de novo me rondava era como se você estive-se aprendendo a andar,aprendendo a descobrir os movimentos que o corpo pode fazer e que nunca havia percebido. Que legal!!!
Nós apresentamos para um público bem pequeno cerca de seis pessoas que gentilmente compareceram para prestigiar o resultado. Minutos antes estava apreensivo um sentimento de insegurança estava em minha orbita.
Confiei naqueles que durante a semana me ajudaram tanto, tenho certeza que nem perceberam a dimensão dessa ajuda! Naquele momento fui lançado.
Aplausos, aplausos... de auditório ouvi.
Sorrisos
Suor e uma baita sensação de dever cumprido. Ufaa...
Fizemos um circulo à nos olhar... agradeci e um diário foi passando de mão em mão para anotar as identidades de cada um/a.

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