29 de maio de 2011

Poesiamusical: A Marcha

Ainda continuo acreditando no homem. Em um homem, onde ele é/será capaz de reverte o atual quadro em que se encontra. Um quadro rabiscado e sujo, onde não é mais possível(com um pouco de esforço, ainda se consegue ver alguam coisa) identificar sua inteligência e criatividade. Um quadro defamado e exposto é o que apenas eu consigo ver!
Mas, mesmo estando assim, sem noção, perdido e sendo levado...luto contra-corrente e em uma marcha vertebral eu sigo meu caminho.
Acreditando, acreditando...

A marcha
Me espanto
Com quem não se espanta
eu não gosto de gente
Que não gosta de gente

(mas)
Ás vezes sinto imensa vontade
De não mais ver
Nem mais vezes
Mais ninguém

O bosque espera refém
Cercado por pedras, por bípedes
A serpente tira a pele nos outdoors
Tira a pele nos outdoors a serpente
(João, o  sinal da rua não explica
O sinal não explica tua sede
João, as laranjas não matam
As laranjas não matam tua sede)

(Lázaro Magalhães; Bruno Rabelo; Pio Lobato)

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