Dia Mundial de Enfrentamento ao HIV/AIDS.
Com
apitos e nariz de palhaço, os(as) ativistas alertaram a população não só em
relação aos cuidados com o HIV, mas o descaso do poder público com esta
questão. “É preciso alertar a população a cerca da epidemia e chamar a atenção
dos Governos sobre esta realidade”, destaca Cledson Sampaio, coordenador
estadual do Fórum de ONG-Aids. Ele acredita que o movimento social tem um papel
fundamental no enfrentamento a epidemia, principalmente no controle social. “O
Fórum não quer ser cúmplice, mas construir de fato uma política que atenda as
necessidades da população” acrescenta.
A
mobilização contou com diversos(as) ativistas e parceiros(as) das 25
instituições que hoje compõe o Fórum de ONG-Aids do Pará. Entre estes(as),
Ernandes da Costa, coordenador do Comitê Metropolitano de Combate a Tuberculose
ressalta a importância de está somando nesta luta. “A tuberculose é uma das
co-infecções que mais atinge as pessoas vivendo com HIV” relata. Acredita que
“é muito positivo a participação da sociedade civil organizada para visibilizar
os cuidados com a doença”.
O enfraquecimento da política de aids, o aumento da infecção entre a população juvenil, foram alguns dos motivos que levaram a Rede Nacional de Adolescentes e Jovens vivendo com HIV/Aids – Pará, a também participar do apitaço. Para Hugo Soares, integrante da Rede, o protagonismo juvenil ainda é um conceito novo dentro das estratégias de prevenção ao HIV. “Nossa juventude precisa ser levada mais a sério pelo Estado. Enquanto nos olharem somente como objetos de manipulação ou problemas sociais, ficará difícil não só combater a aids, mas também promover a autonomia e a dignidade de adolescentes e jovens” desabafa.
Fonte:
Nenhum comentário:
Postar um comentário