5 de outubro de 2010

Só sendo paraense para entender...

* Recebi esse texto e fiz questão de posta.

Isso me fez lembrar das aulas de segunda-feira com o professor Salomão Laredo.

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Um dia eu tava buiado, pensei em ir lá em baixo comprar uns tamatás. Tava numa murrinha, mas criei coragem, peguei o sacrabala e fui. Cheguei tarde, só tinha peixe dispré. O maninho que estava vendendo tinha uma teba de orelha do tamanho dum bonde. O gala-seca espirrou em cima do tamatá do moço que tinha acabado de comprar, e no meu tambéim. Ficou tudo cheio de bustela...Axiiiiiii, porcaria! Não é potoca, não. O dono do tamatá muquiou o orelha-de-nós-todos, mas malinou mesmo. Saí dalí e fui comer uma unha. Escolhi uma porruda! Égua, quase levei o farelo depois. Me deu um piriri. Também...parece leso, comprar unha no veropa. Comprei uns mexilhões, um cupu e um pirarucu, muito fiiiiiirme, mas um pouco pitiú. Fui pra parada esperar o busão. Lá tinha duas pipira varejeira fazendo graça. Eu pensando com meus botões...ÊEEEE, ela já quer... Mas, veio um Paar-Ver-o-Peso sequinho e elas entraram...Fiquei na roça, levei o farelo. O sacrabala veio cheio e ainda começou a cair um toró, égua-muleke-tédoidoé, pense num bonde lotado. Eu disse: éguaaaaaaaa, vouimbora logo. No sacrabala lotado, com o vidro fechado por causa da chuva, começa aquele calor muito palha. Uma velha estava quase despombalecendo. Daí o velho que tava com ela gritava arreda aí menino, abestado, pra senhora sentar aí do teu lado. O menino falou: Humm, tá, cheiroso.

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