Na última semana aqui em Belém do Pará a Cia Teatro Oficina Uzina Uzona do Diretor José Celso Martinez estive com o seu teatro extádio em caravana pelo país. Onde Belém foi agraciada pela presença da Cia...Não tive oportunidade de participar das oficinas, apenas fiquei acompanhando pela imprensa local rádio, jornal, web's e amigos que estavam na mesma.
No cronograma além de toda a megaprodução houve 4 apresentações vê mais: www.teatroficina.com.br aonde é possível acessar as notícias e fotos do que rolou por Belém.
Mas o que realmente me provocou foi da postura das duas últimas apresentações. "BACANTES e O BANQUETE" aonde o conteúdo tratava-se das Orgias Dionisíacas.
Onde o que o público viu foi um "bacanal sexual" dos atores e atrizes em cena. O que me deixou dividido enquanto ao fator Cultural da Companhia. Não estou questionando ao fator apoios(diga-se de passagem de primeira, rsrs), estrutura, profissionalismo, mas em até que ponto/extremos podemos chegar à um ápice de espetáculo? Abusando do corpo "Sagrado" Homem / Mulher para mostra "realismo" (des)necessário?
Posso estar sendo hipocrita,preconceituoso,tradicional para os dias atuais levando em conta as posturas "selvagens" de cada dia. Mas o que dizer de cenas como: Bacantes; 2º ato/Canto 13. Cadê o Tyrso de Ouro?
Aonde os Bacantes correm em direção ao público para "caçar" o touro(pessoa da práteia) e as deixam nua sem nenhuma preocupação de sua imagem?
Outra: " O Banquete"; Inspiração de versos: Canção do Olho do CÚ, - aonde ninguém é obrigado a ver uma cena de sexo anal com dedos!
E para citar só mais uma de varias:
Cena "Pênia Madalena" (referência a Maria madalena) na "Santa Ceia" onde a atriz encena com um "Pênis de Mandioca" e leva a penetração vaginal!
* Quero deixar claro que não estou julgando a,b,c,d... só quero compreender o modo de se fazer arte/cultura nesse país?
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