Tentei por horas, te
biografar.
Tentei por horas te
encontrar.
Tentei por horas te
filmar.
Tentei por horas te
desenhar.
Tentei...
Tentei justamente pelo
simples fato subordinado da menina dos meus olhos sobre o menino que flutuava
acreditando na subsistência de teus lábios úmidos que umedeciam levemente a
superfície dos meus.
Corri. Para que tudo
ficasse normal. Daquele jeito.
Corri. Para não esquecer
o quanto foi intrigante o momento exato, como numa tardezinha de chuva desças
que caem sem aviso prévio.
Corri. Na expectativa
que o inesquecível pudesse acontecer.
E aconteceu!
Não esqueço.
Foto e texto: Jorge Anderson
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