Para: C.S
Eu.
Por tanto tempo.
Jamais me arrependerei das coisas que fizemos ou
deixamos de fazer.
Sejam quais quer das reações de dominação inerentes
que tivemos um para com o outro.
Jamais...
Jamais poderia te submeter a algo que pudesse a nos
levar a um comprometimento voraz de nossas declarações tão sutilmente sentidas
de amizade.
Das músicas.
Das palavras e frases por vezes ditas de forma
espontâneas. Por vezes ditas, sim.
De forma pensada e organizada.
Cujas conseqüências dessas reações por ora
descomunais ao exato momento de tais reações.
Levaram-me a readequar-me aos fatos cogitados tantas
vezes por ti.
Há pensar afetivamente a tudo e a todos que me circundam
como numa ciranda dançante que por vários momentos tivemos a oportunidade de
dançar.
Das conseqüências disso tudo:
Muitos risos.
Muitos pulos.
Muitos abraços.
Muitas noites.
Muitos alvoreceres.
Muitas manifestações de afeto e porque não dizer um
“amor, amor”.
Tudo tão gentil, que chegou a extrapolar por varias
vezes as barreiras da alucinação. Contagiando, contaminado sem precedentes quem
estivesse por perto.
Ora.
Por tanto tempo...
Por ter tanto amor...Acabei caindo. Derrotando-me.
Uma nova chance?
Uma nova revanche?
Revanche?
Não, não!
Rendo-me.
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