Em poucos dias, as autoridades
paraenses podem dar a uma empresa mineradora do Canadá autorização para
construir uma enorme mina de ouro a céu aberto, que poderá injetar toneladas de
produtos químicos venenosos no coração da Amazônia. Mas nós podemos impedir
esta corrida colonialista do ouro em pleno século XXI.
Para extrair os metais preciosos,
córregos tóxicos de cianeto, arsênio e montanhas de resíduos químicos serão
despejados no rio Xingu, podendo contaminá-lo totalmente. Esta megamina é tão
arriscada que o próprio Ministério Público Federal está exigindo que as
autoridades neguem a concessão da licença. Mas mesmo assim as autoridades no
Pará pressionam pela aprovação, esperando que consigam fazê-lo antes que o país
inteiro descubra. Vamos soar o alarme agora e impedir este projeto venenoso.
A não ser que façamos algo, a
autorização pode ser concedida em questão de dias. A empresa canadense terá um
enorme lucro às custas dos nossos rios e da destruição de comunidades indígenas
que estão nos arredores. Vamos nos unir e mostrar ao presidente do Ibama,
Volney Zanardi Júnior, que o país demanda sua intervenção para impedir que seja
dada uma injeção letal na Amazônia. Assine agora e exija o fim desse projeto
devastador:
Planejada para ser construída a
apenas alguns quilômetros de Belo Monte, a Belo Sun Mining Corporation, empresa
baseada em Toronto, afirma que sua nova mina vai ajudar as comunidades
indígenas, impulsionando a economia local, e ajudando a financiar novas escolas
e hospitais. Mas o relatório de impacto inicial da mina estava repleto de
irregularidades, e foi produzido sem qualquer consulta aos povos Arara e Juruna
que vivem nas proximidades – uma violação direta da Constituição brasileira.
A hidrelétrica de Belo Monte já
está causando grandes transtornos na região – grupos indígenas ocuparam várias
vezes o canteiro de obras e dezenas de processos questionam sua legalidade.
Esta nova mina de ouro, obviamente, criará alguns postos de trabalho, mas o
custo é muito alto, prejudicando ainda mais o delicado ecossistema da região, e
canalizando a maioria das centenas de milhões em lucros para os bolsos de um
consórcio de empresas privadas. Numa época pré-campanha eleitoral, com Dilma
provavelmente enfrentando a oposição de candidatos verdes, como Marina Silva,
essa mina poderia ser uma pedra no sapato – uma pedra da qual ela vai preferir
se livrar, se pressionada.
O processo de concessão está
acontecendo silenciosamente, e ainda não se tornou uma prioridade política. Nós
podemos mudar isso com um enorme apelo para impedir esta devastadora conquista
do ouro no coração da Amazônia. Assine agora:
Desde a estreita colaboração com
o povo Guarani-Kaiowá para evitar sua expulsão das terras de seus ancestrais,
até o apoio aos protestos dos povos indígenas contrários a Belo Monte, a nossa
comunidade no Brasil está consistentemente na linha de frente da luta para
proteger o nosso planeta dos interesses gananciosos daqueles que o colocam em
perigo. Hoje não será diferente. Vamos impedir essa mina na Amazônia agora.
Mais informações:
Organizações da sociedade civil
se mobilizam contra licenciamento de mineradora no Xingu (Instituto
Socioambiental)
Para instituto, mineradora
desconsidera população indígena do Xingu (Rede Brasil Atual)
Promotores brasileiros tentam
impedir mina de ouro canadense na Amazônia (Reuters) (em inglês)
Documentos revelam: espiões
canadenses se reúnem empresas de energia, (The Guardian) (em inglês)
Desmatamento na Amazônia sobe 28%
em 2013 (Folha de S.Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2013/11/1371434-desmatamento-na-amazonia-sobe-28-em-2013.shtml
Fonte: Avaaz.org
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