29 de novembro de 2013

Sábado!

Nova discografia do multi instrumentista - CÍCERO- Sábado!
Foto/Capa!
Primeira faixa desse novo álbum!

Fuga N°3 da Rua Nestor

Feito um caminhão de gás
indo e vindo
indo e vindo
todo ânimo atrás
de um motivo
um motivo
A cabeça no lugar
que é permitido
esperança vem e vai
Feito um caminhão de gás
invadindo
invadindo
vou sonhando um pouco mais
(meio desistindo)

Disponibilizado em: http://www.vagalume.com.br/cicero/fuga-n-3-da-rua-nestor.html#ixzz2m4tC5AHZ

28 de novembro de 2013

Uma cicatriz venenosa na Amazônia

#Amazônia em Apuros!


Em poucos dias, as autoridades paraenses podem dar a uma empresa mineradora do Canadá autorização para construir uma enorme mina de ouro a céu aberto, que poderá injetar toneladas de produtos químicos venenosos no coração da Amazônia. Mas nós podemos impedir esta corrida colonialista do ouro em pleno século XXI.
Para extrair os metais preciosos, córregos tóxicos de cianeto, arsênio e montanhas de resíduos químicos serão despejados no rio Xingu, podendo contaminá-lo totalmente. Esta megamina é tão arriscada que o próprio Ministério Público Federal está exigindo que as autoridades neguem a concessão da licença. Mas mesmo assim as autoridades no Pará pressionam pela aprovação, esperando que consigam fazê-lo antes que o país inteiro descubra. Vamos soar o alarme agora e impedir este projeto venenoso.
A não ser que façamos algo, a autorização pode ser concedida em questão de dias. A empresa canadense terá um enorme lucro às custas dos nossos rios e da destruição de comunidades indígenas que estão nos arredores. Vamos nos unir e mostrar ao presidente do Ibama, Volney Zanardi Júnior, que o país demanda sua intervenção para impedir que seja dada uma injeção letal na Amazônia. Assine agora e exija o fim desse projeto devastador:
Planejada para ser construída a apenas alguns quilômetros de Belo Monte, a Belo Sun Mining Corporation, empresa baseada em Toronto, afirma que sua nova mina vai ajudar as comunidades indígenas, impulsionando a economia local, e ajudando a financiar novas escolas e hospitais. Mas o relatório de impacto inicial da mina estava repleto de irregularidades, e foi produzido sem qualquer consulta aos povos Arara e Juruna que vivem nas proximidades – uma violação direta da Constituição brasileira.
A hidrelétrica de Belo Monte já está causando grandes transtornos na região – grupos indígenas ocuparam várias vezes o canteiro de obras e dezenas de processos questionam sua legalidade. Esta nova mina de ouro, obviamente, criará alguns postos de trabalho, mas o custo é muito alto, prejudicando ainda mais o delicado ecossistema da região, e canalizando a maioria das centenas de milhões em lucros para os bolsos de um consórcio de empresas privadas. Numa época pré-campanha eleitoral, com Dilma provavelmente enfrentando a oposição de candidatos verdes, como Marina Silva, essa mina poderia ser uma pedra no sapato – uma pedra da qual ela vai preferir se livrar, se pressionada.
O processo de concessão está acontecendo silenciosamente, e ainda não se tornou uma prioridade política. Nós podemos mudar isso com um enorme apelo para impedir esta devastadora conquista do ouro no coração da Amazônia. Assine agora:
Desde a estreita colaboração com o povo Guarani-Kaiowá para evitar sua expulsão das terras de seus ancestrais, até o apoio aos protestos dos povos indígenas contrários a Belo Monte, a nossa comunidade no Brasil está consistentemente na linha de frente da luta para proteger o nosso planeta dos interesses gananciosos daqueles que o colocam em perigo. Hoje não será diferente. Vamos impedir essa mina na Amazônia agora.


Mais informações:
Organizações da sociedade civil se mobilizam contra licenciamento de mineradora no Xingu (Instituto Socioambiental)
Para instituto, mineradora desconsidera população indígena do Xingu (Rede Brasil Atual)
Promotores brasileiros tentam impedir mina de ouro canadense na Amazônia (Reuters) (em inglês)
Documentos revelam: espiões canadenses se reúnem empresas de energia, (The Guardian) (em inglês)
Desmatamento na Amazônia sobe 28% em 2013 (Folha de S.Paulo)


Fonte:  Avaaz.org  

19 de novembro de 2013

1° Fórum Inaciano de Jovens é realizado em Belém do Pará. Conectando Mundos. Tecendo Redes.

1° Fórum Inaciano de Jovens é realizado em Belém do Pará.
Conectando Mundos. Tecendo Redes.
O 1° Fórum Inaciano de juventude realizado de 15 a 17 de novembro na capela de Nossa Senhora de Lurdes em Belém do Pará, organizado pelo Centro Magis de Juventude reuniu jovens de Belém, Marabá, Santarém, Bragança, Ilha do Marajó e Manaus para compartilhar suas experiências de jovens missionários e traçar expectativas de ações voltadas para as diversas juventudes e realidades encontradas na Amazônia.
Entre os três dias de programação o Instituto Universidade Popular participou através do programa Juventude, Participação e Autonomia (JPA) na presença da Educadora Social Débora Ribeiro e os jovens articuladores Sidney Silva e Jorge Anderson do Projeto Jovens Comunicadores da Amazônia, realizado com o apoio do Instituto Oi Novos Brasis. Participaram do bate papo sobre os temas "Cultura, Política e Religião". Conectando mundos, tecendo redes. 
Sobre os assuntos abordados houve perguntas norteadoras que geravam debates sobre cada tema proposto pela roda de bate papo. Entre algumas delas: A Juventude produz e ou reproduz cultura? A cultura transforma a juventude? O jovem presente nas manifestações de junho conseguiu entender à importância de sua participação nas manifestações? Como percebemos a vivencia do/a jovem com o sagrado? Entre outras...
O Centro Magis de Juventude surgiu em 10 de Março de 2012 como um espaço idealizado pelos Jesuítas da Amazônia e alguns jovens que fizeram a experiência do MAGIS Espanha 2011. O Centro é um espaço para jovens que querem uma formação espiritual, afetiva e intelectual. Local de encontros que levam à juventude a se questionar e ter a coragem para ir além e alcançar novos horizontes.

Para saber mais sobre o Centro Magis de Juventude, você pode está acessar o blog e a pagina no face book.


Texto e Fotos: Jorge Anderson

14 de novembro de 2013

Cine Clube Ambiental

CINE CLUBE no Parque do Seringal!! 
CONCENTRAÇÃO: 15h na frente do Parque pra mobilização no parque.
REUNIÃO DO GRUPO: 16h pra pensar o roteiro do próximo vídeo
SESSÃO DE VÍDEO e debate: 17H

Conversa sobre mim e eu mesmo!

Meu corpo em contato com o homem/matéria/natureza/natural.




Fotos: Andrey Gomez  e Jorge Anderson

12 de novembro de 2013

Manda Vê. Imagens que Viram. Revista Viração.

Na próxima edição de nº101 da Revista Viração. Que traz em sua matéria de capa. O outro lado da moeda: "Cooperação e confiança são a base para a economia solidária. Uma forma alternativa de pensar estratégias de desenvolvimento local e fortalecimento das relações comunitárias". Vem em duas de suas sessões, matérias produzidas pelo núcleo #ViraJovens de Belém do Pará. Na sessão "#MANDAVÊ sobre à Democratização da Informação no Brasil. Com as Jovens Ana Carla Oliveira e Karla Gouvêa mandando vê em suas opiniões. E outra sessão é "#IMAGENSQUEVIRAM" onde o Núcleo de Jovens Articuladores da Unipop #JPA. Foi para as ruas da grande cidade de #BelémDoPará registrar e mostrar o descaso e a falta de políticas públicas voltadas para o destino e reutilização de "LIXO" em particular da Cidade de Belém. #Curta \o/



8 de novembro de 2013

Sobre a II Conferência Estadual Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente Pará

Por: Carlos Gouvêa; Jovem do Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Estado do Pará.
Nestes últimos dias, mais precisamente entre os dias 05 a 07 de Novembro de 2013, aconteceu na Cidade das Mangueiras (Belém) a II Conferência Estadual Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente do Estado do Pará.
Foi um momento cansativo, estressante e também feliz, afinal, foi a concretização de um ano de trabalho, de reuniões (que por muitas vezes iam "do nada" para o "lugar nenhum"). Onde lidamos com pessoas que diziam representar instituições, mas que estavam ali apenas para referendar seu nome em um processo que sequer colaborou com um centavo para que a história toda acontecesse.
A priori foi um momento difícil, o governo do Estado na mão do PSDB, uma má vontade de realizar um processo destinado especialmente a alunos e alunas de todo o País chamado Pará. Não liberação de verba, espaço mal estruturado, locais distantes, numa conferência de meio ambiente a não produção de uma sequer caneca para evitarem-se os descartáveis e não garantia da contribuição para que a sociedade civil organizada participasse do processo, o quê no discurso, apresentava-se o oposto.
Egos de professores e gestores que infelizmente alimentam o espírito da competição, da disputa e não o da colaboração, da cooperação espírito que prega de fato a educação ambiental. Dá uma vontade de chorar quando penso que nestes últimos anos independente de governo o desrespeito com a juventude é o mesmo, não consultam, atropelam. Dá uma vontade de chorar quando olhamos crianças e adolescentes dispostos e participativas num processo que é deles, que se encontram raramente para trocar experiências, neste momento é em que tudo vale a pena. Dá uma vontade de chorar quando vemos adultos que falaciosamente defendem a autonomia da juventude, manipulam seus alunos para que as coisas saiam do seu agrado.
Tivemos ao menos uma vitória, conseguimos aprovar o início e o fomento de um debate para a construção de uma política de juventude e meio ambiente.

Dá uma vontade de chorar que mesmo apesar de tudo e de não conhecer todo o processo há amizades que se dispões a nos ajudar. É com uma sensação de realização que quero agradecer aos meus queridos amigos que ainda apostam na construção de um outro modelo de sociedade. Obrigado: Karla Gouvêa, Letice Lima, Wirlley Quaresma, Ingrid Fabi Santos, Jairo Silva Amaral e Jorge Anderson, que se disporam, se doaram à causa. A vocês, com todas as lágrimas de agradecimento, meu muito obrigado. Agora vamos que temos por vir o II Encontro Estadual da Juventude pelo Meio Ambiente.










Fotos: Jorge Anderson

7 de novembro de 2013

Gravação releva pagamento de propina a Juízes do TRE/PA.

4 juízes citados em gravação que revelaria pagamento de propinas a juízes do TRE Pará. Ouça a gravação feita pelo prefeito cassado de Marabá, João Salame, que teria se recusado a comprar sentença favorável naquele tribunal. Venda seria intermediada pelo ex-prefeito de Marituba Antônio Armando. Propinas pagas por Duciomar teriam custado R$ 800 mil. Polícia Federal abriu inquérito para investigar o escândalo.


É um “causo” sensacional, caro leitor.
No último dia 5, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará cassou o mandato do prefeito de Marabá, João Salame, que teria distribuído combustível em troca de votos (leia aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2013/11/tre-cassa-mandato-do-prefeito-de-maraba.html).
Não se pode dizer que foi uma decisão surpreendente: há semanas, muitos  davam como certa a cassação do prefeito de Marabá.
E o problema, diziam blogs e jornais, seria bem mais político do que legal: a raiva nutrida por inimigos poderosos, entre os quais o governador Simão Jatene.
Daí que bem mais surpreendente (Inesperado! Extraordinário!) foi o day after da cassação: a revelação de que Salame (que é jornalista) gravou um áudio que comprovaria a venda de sentenças por juízes do TRE.
É claro que é preciso investigar e pressupor a inocência dos acusados.
Mas o áudio é um pitéu raríssimo, nestas e noutras plagas...
Até porque vai ao encontro do que há muito se comenta nos meios políticos, jornalísticos e empresariais: a possível existência de uma indústria de sentenças nos tribunais do Pará.
Suborno de R$ 800 mil foi “barato”
Veja-se o caso de Duciomar Costa, o prefeito mais processado por improbidade administrativa da história de Belém (http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/06/duciomar-costa-o-prefeito-mais.html).
Foram pelo menos 42 processos, 13 deles por improbidade, nas justiças federal e estadual – e isso sem falar nas rumorosas ações a que ele respondeu no TRE, acusado do mais deslavado uso da máquina, para se reeleger.
No entanto, Duciomar permaneceu no cargo até o último dia de seus dois mandatos.
E o áudio gravado por Salame, se confirmada a denúncia, finalmente ajudará a entender o porquê: Duciomar teria subornado pelo menos dois juízes paraenses.

Valor da suposta propina: R$ 800 mil, em valores da época.
Na gravação, há dois interlocutores.
O primeiro é o próprio Salame.
O segundo seria Antonio Armando, ex-deputado estadual e ex-prefeito de Marituba.
Armando seria o intermediário na venda de uma sentença favorável ao prefeito de Marabá.
A juíza disposta a vender o voto seria a própria relatora do processo, Ezilda Pastana Mutran.
Mas, na conversa, Armando diz que Ezilda tem condições de garantir pelo menos mais dois votos favoráveis ao prefeito.
Um deles seria o da juíza que ele chama apenas de “Eva” – e a única magistrada com esse nome no TRE é Eva do Amaral Coelho.
Mas além desses três votos, Armando diz que seria possível conseguir mais um, caso Salame se dispusesse a “ir pra cima” do juiz federal.
De acordo com o site do TRE, há dois juízes federais naquele tribunal: Ruy Dias de Souza Filho e Antonio Carlos Almeida Campelo.
No entanto, Antonio Armando não revela a qual deles está a se referir.
Mais adiante, porém, ao contar como teria intermediado a compra de uma sentença favorável a Duciomar, ele diz que teria sido o juiz federal de nome Rui a receber uma propina de R$ 500 mil.
Já Ezilda Mutran teria recebido R$ 300 mil.
E o suborno teria ficado até barato, já que se tratava de um prefeito da capital.
Até o corregedor do TRE?
Há mais, porém.
Ao falar sobre a decisão judicial (uma liminar) que o impediu de assumir a Prefeitura de Marituba, após as eleições de 2012, Antonio Armando inclui mais um juiz, de nome “Holanda”, entre os magistrados que recebem propina.
E no site do TRE só há um juiz com esse nome: é o desembargador Raimundo Holanda Reis, vice-presidente e corregedor daquele tribunal.

Veja no quadrinho a composição do TRE.

Propina pela metade

O caso desse “Holanda”, aliás, chega a ser risível: o combinado pela sentença (que teria sido comprada por Mário Filho, o candidato mais votado para a Prefeitura de Marituba) teria sido de R$ 150 mil.
No entanto – veja só como são as criaturas, caro leitor – Mário teria dado o cano em “Holanda”, pagando-lhe apenas R$ 80 mil...
Outra pessoa citada na conversa (e de forma insistente) é um certo “Sábato” – mesmíssimo nome do advogado Sábato Rossetti, que atuou na defesa de Duciomar e que é um dos mais conhecidos advogados eleitorais do Pará.
O Sábato da conversa teria sido o sujeito a pagar os R$ 500 mil de propina ao juiz federal de nome Rui.
E o Sábato da conversa teria ficado tão feliz, mas tão feliz com absolvição de Duciomar que chegou até a sapecar um beijo em Antonio Armando.
Tudo porque o ex-prefeito de Marituba teria conseguido o que parecia impossível: fazer com que Ezilda Mutran mudasse o voto desfavorável a Duciomar - um voto que já havia até antecipado, aliás.
“Foi inspiração divina”, ironiza Armando, ao contar que Ezilda teria mudado o voto porque recebera o pagamento dois dias antes.

Assessor do Governador

Na gravação, Antonio Armando se gaba de já ter intermediado a compra de várias sentenças e de ter sido o sujeito que resolveu todas as pendências judiciais de Duciomar.
E diz, ainda, que goza de tanto prestígio junto a Ezilda Mutran (aliás, a relatora do processo de cassação de Salame) porque arranjou emprego para o "marido" dela, na Assessoria do governador.
E o "maridão", embora pago pelo Executivo, só trabalharia mesmo é para a magistrada, inclusive como "ponte" para transações comerciais.
Ontem, o Ministério Público Federal informou que requisitou a abertura de inquérito pela Polícia Federal, para investigar o caso.
A gravação foi entregue por Salame ao advogado dele, Inocêncio Mártires, que a entregou ao presidente do TRE, Leonardo Noronha Tavares.
No dia 31 de outubro, o desembargador informou o MPF e a Advocacia Geral da União (AGU). Leia aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2013/11/gravacao-apontaria-pagamento-de.html
Ontem, Salame divulgou nota de esclarecimento na qual diz que gravou o áudio para se proteger e que não aceitou pagar a propina que lhe era exigida para evitar a cassação.
Ouça o áudio gravado por Salame: 

https://soundcloud.com/anaceliapinheiro/voz-001-1

Leia a nota de esclarecimento divulgada pelo prefeito cassado de Marabá:

Nota de Esclarecimento

Acerca de nota veiculada na página da internet do Ministério Público Federal no Pará relativamente à existência de gravação envolvendo denúncia de venda de sentença no âmbito do Tribunal Regional Eleitoral do Pará quero esclarecer o seguinte:

01-Fiz a gravação para me proteger num processo que avaliei como nebuloso e cheio de interferências políticas e pessoais que fogem da esfera jurídica;
02-Cumpri com meu papel de cidadão e entreguei o áudio ao meu advogado, Dr. Inocêncio Mártires, para que o mesmo encaminhasse ao presidente do TRE, desembargador Leonardo Tavares;
03- Fui vítima de julgamento contaminado por questões de natureza pessoal, tendo em vista que a juíza Izilda Pastana Mutran, relatora do processo, foi denunciada na Polícia por mim 20 anos atrás por ter agredido fisicamente minha atual esposa, à época grávida de 8 meses. Lamentavelmente o registro dessa denúncia desapareceu misteriosamente dos registros da delegacia, o que nos impediu de solicitar sua suspeição;
04- O áudio foi entregue ao Desembargador Leonardo logo no início da apreciação do processo e lamento que o presidente do TRE não tenha optado por suspender o julgamento para apurar, no âmbito da sua competência, a falta de isenção manifesta da relatora do caso.
05-Não aceitei pagar propina que me foi exigida para ser inocentado de algo que não fiz. Minha biografia não admite o emprego deste tipo de artifício.
06- Fui condenado injustamente por uma julgadora que demonstrou possuir ódio e rancor por fato do passado.
07- Para me condenar a verdade foi varrida. Toda sociedade de Marabá é testemunha que na véspera do pleito de 2010 fiz carreata. Até meus adversários confirmam isso. Só a minha julgadora não aceitou se curvar as evidencias. Isso é trapaça ética!
08- A ruidosa operação da Polícia Federal no posto de gasolina em Marabá ocorrida em 2010 apreendeu 18 notas de abastecimento, totalizando 200 litros de combustível, volume compatível com a realização do evento eleitoral, gastos incluídos na minha prestação de contas que foi aprovada pela Justiça Eleitoral.
09- Já me coloquei à disposição do Ministério Público Federal para esclarecer os fatos narrados na referida gravação e acrescentar outros elementos que vão robustecer as provas de que há algo mais entre o céu e a terra no TRE do Pará do que nossa vã filosofia possa imaginar.
10-Serei incansável na busca da Justiça. O mandato de prefeito de Marabá me foi confiado por 57% dos votos dos meus conterrâneos e não é justo, ético e nem razoável que o desejo do povo de Marabá seja adulterado indevidamente.
11- Quero acrescentar que o Tribunal Superior Eleitoral já decidiu reiteradamente que não é juridicamente possível cassar mandato conquistado na eleição de 2012 por alegada infração supostamente cometida no pleito de 2010. Mesmo diante dessa posição da instância superior fui deposto do mandato. Tirem suas conclusões.

João Salame Neto
Prefeito Constitucional do Município de Marabá

1 de novembro de 2013