30 de setembro de 2011

Hoje! Sinegia Cultural: Um dialógo entre Teatro e Literatura de Cordel.

*Fique ligado.
O Grupo Defenestradores de Teatro convida a todos e todas para conhecer o mundo da Literatura de Cordel.
É esse o objetivo do Sinergia desse mês de Setembro. O objetivo é traçar um dialógo entre Teatro e Literatura.

*Participem.!

Texto Convite
E se Padre Cícero escolhesse três filhos do nordeste para realizar uma grande missão: trazer a chuva de Belém para revigorar o sofrido sertão? E se o Capeta de repente aparecesse e quisesse ajudá-los? E se isso tudo fosse uma divertida história de literatura de Cordel? A resposta é que assim teríamos o espetáculo teatral de rua “3joãodiabo1: um último conto de cordel”. Todo o processo construtivo deste espetáculo será explicado no Sinergia Cultural, realizado pelo Instituto Universidade Popular (UNIPOP) nesta sexta-feira (30.09), às 19h, no Porão Cultural da Unipop, localizada na Senador Lemos, Nº 557, Umarizal.


“3joãodiabo1: um último conto de cordel” foi um dos projetos contemplados na categoria Artes Cênicas do I Prêmio PROEX (Pró-reitoria de Extensão da Universidade Federal do Pará – UFPA) de Arte e Cultura 2010. O espetáculo é resultado de um processo colaborativo de pesquisa, criação e experimentação cênica, iniciado em dezembro de 2009 por um grupo de amigos, atores e atrizes, que mais tarde resolveu formalizar esse trabalho conjunto, dando início, assim, ao grupo Defenestradores de Teatro. O espetáculo estreou em agosto deste ano na Praça Brasil, mas também já marcou presença no espaço do Ver-o-Rio.

A proposta do projeto é estabelecer um diálogo entre o teatro de rua e a Literatura de Cordel, elementos culturais presentes na tradição e no imaginário popular não só no nordeste, mas também aqui no norte, haja vista a relação histórica, social e política que aproxima essas duas regiões do Brasil. Relação essa, ora semelhante, ora contrastante, e que é evidenciada a partir de temáticas como identidade e alteridade, religiosidade e misticismo, aspectos geográficos e ambientais, como a seca, além dos diferentes caminhos de (sobre) vivências trilhados pelos povos dessas regiões na preservação de seus valores, crenças e costumes.

Assim, a dramaturgia vai buscar em um nordeste imaginário, exposto em imagens e percepções dos intérpretes-criadores, visões de forasteiros-migrantes sobre dois tipos de patrimônio: um patrimônio simbólico de Belém, expressivo de uma Amazônia imaginária e cultural, e outro natural: a Água, representada na busca pela chuva, num enredo que se constrói com referências a diversas narrativas de cordel, valorizando sua linguagem poética e seu traço marcante na oralidade, com a versatilidade e alcance do teatro de rua, que faz com que públicos que normalmente não tem condições de acesso ou o hábito de ir ao Teatro sejam estimulados a assistir eventos artísticos culturais.

E é assim que a história conta a trajetória de três homens errantes: um cego corajoso, um velho “louco” e um jovem ladrão, todos três chamados João, aos quais Padre Cícero destina a grandiosa missão de trazer de volta o equilíbrio ao sertão, atravessando o nordeste até chegar ao norte, enquanto enfrentam os perigos da jornada e buscam um modo de resolver as diferenças entre si e superar as tristezas de seus passados.

Tudo isso com a participação de um escrachado Diabo, que tem um súbito desejo de mostrar o seu real valor e propõe ajudar (ou não) os heróis da história mais que Padre Cícero, o que acaba levando a muitas confusões, como o confronto com a cangaceira mais valente do sertão e o encontro com uma ribeirinha paraense que se junta à missão. E como não poderia deixar de ser, tudo acaba sendo resolvido em um grande duelo de Repente entre os 3 Joãos e o Diabo pra decidir quem é que vai se dar bem nessa história.



Serviço.

Ficha Técnica
Coordenação da pesquisa: André Souza
Texto: André Souza, Arthur Chermont, Carol Dominguez, Maria Silva e Thiago Losant
Figurino: Carol Dominguez e Fernando Gomes
Cenografia: Carol Dominguez e Thiago Losant
Sonoplastia: André Souza e Arthur Chermont
Maquiagem: Andrei Souza e Washington Luís
Produção: Maria Silva e Washington Luís
Direção: Carol Dominguez
Assistência de direção: André Souza
Consultoria de direção: Marluce Oliveira
Contra-regras: Andrei Souza, Carol Dominguez, Patrícia Grigolleto e Wanessa Grigolletto



Elenco
André Souza: Diabo
Arthur Chermont: João Cícero (Jupiara)
Fernando Gomes: Padre Cícero e Barqueiro
Kayo Costa: João Francisco (Cisquinho)
Maria Silva: Maria de Nazaré
Nete Pamplona: Dadá das Neves Santos
Thiago Losant: Cordelista
Washington Luís: João Antônio (Maldito)



Mais informações no blog do espetáculo 3joãodiabo1: um último conto de cordel 
http://www.3joaodiabo1.blogspot.com/ 

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