As frases que sobrevoavam a noite...
Talvez não sirva pra nada e é pra ninguém.
Você Vai ler cândido humanismo nas páginas dos bares do mundo.
E a vida precisa aprender a antendê-las.
As sílabas levam o tom de jazz e arranjo de poeta.
As palavras carregam o estandarte do sanatório da sexta.
A sexta impõe o seu império: a fome da paixão, a mão nervosa do homem junto à coxa da noite risos amantes alagados nas espumas dos chopinhos.
O silêncio das perguntas e o roer do amor até o sabugo.
O olhar agitado com o sexo a ereção das vogais, a comichão do beijo, a mão alada que aflora o desejo os requebros femininos em seus curtos sudários.
As conversas silábicas a saliva das entrelinhas a química dos dedos o rumor dos medos.
As vírgulas nas carnes a febre das maõs o encontro dos umbigos o mundo dobrado nas pernas.
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Texto:Ronaldo Franco( Escritor e Jornalista).
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